Empreendedorismo independente

Criação de startups não vinculadas a organizações existentes 

flexM4I > abordagens e práticas > Empreendedorismo independente (versão 1.3)
Autoria: Henrique Rozenfeld(roz@usp.br)

Introdução 

Existe muito material de acesso gratuito disponível sobre empreendedorismo. Nesta seção vamos discutir os seguintes aspectos extraídos de diversas fontes citadas:

  • resgatar as definições do nosso glossário para nivelar o linguajar
  • caracterizar o empreendedorismo independente
  • trazer dicas para os empreendedores(as) !!! – destaque desta seção.
  • citar metodologias e práticas de empreendedorismo e indicar o processo de empreendedorismo independente da flexM4i (que está em outra seção)
  • indicar outras fontes para você conhecer, aprender e praticar o empreendedorismo (fontes na web, livros e cursos)
  • em especial, mostraremos um ranking dos 121 livros sobre empreendedorismo
  • localizar o empreendedorismo independente no contexto mais amplo da inovação corporativa & empreendedorismo 

Recomendamos que você conheça antes a seção sobre empreendedorismo (geral), na qual apresentamos:

  • a importância do empreendedorismo
  • o papel do(a) empreendedor(a)
  • o empreendedorismo e a inovação

Não existe uma “receita de bolo” única para se empreender, mas como os empreendedores seriais dizem …

O aprendizado resulta da prática de empreendedorismo!

Portanto, esta seção traz um primeiro embasamento para o empreendedorismo independente. Mas só praticando na vida real é que você vai aprender de verdade. Essa é a razão pela qual empreendedores experientes, que já criaram, desenvolveram, venderam ou fecharam startups, possuem mais chances de sucesso, desde que a ideia ou o problema a ser resolvido seja relevante e com potencial de crescimento.

Só praticando na vida real é que você vai aprender de verdade!

Mesmo assim, como afirma Dornelas (2018), “acredita-se que o processo empreendedor possa ser ensinado e entendido por qualquer pessoa e que o sucesso seja decorrente de uma gama de fatores internos e externos ao negócio, do perfil do empreendedor e de como ele administra as adversidades que encontra no dia a dia de seu empreendimento”.

Indicamos nesta seção links para conteúdo de acesso gratuito (Wikipédia e outros) porque consideramos que são de qualidade e não queremos “reescrever a roda”.

 

Definições

Empreender é criar algo novo e portanto é inovar !

Lógico que é difícil você enxergar uma inovação em um empreendedor que abre uma loja tradicional, por exemplo. Você tem razão. Mas esse é o entendimento genérico de empreender, que no dicionário significa realizar, fazer, pôr em execução (MICHAELIS, 2021). Estamos tratando aqui de empreender no contexto de empreendedorismo, que destaca a inovação. Não estamos discutindo nesta seção criar um empreendimento já conhecido como um franqueado, um estabelecimento comercial ou industrial já conhecido, etc.

Comumente, dividimos empreendedorismo em dois níveis (próxima figura):

Figura 800: hierarquia da terminologia relacionada com empreendedorismo
Fonte: adaptado de Sharma & Chrisman (1999) – A descrição completa desta figura está na descrição de empreendedorismo

Empreendedorismo independente é a ação de criação de startups (empresas emergentes), normalmente associadas a novos negócios emergentes (inovação) que não surgiram a partir de iniciativas de uma empresa estabelecida (corporação). Normalmente, o empreendedorismo independente é realizado por uma pessoa ou um grupo de pessoas, sem vínculo com uma empresa.

Apesar de o termo empreendedorismo estar comumente associado à criação de startups, o significado deste termo é mais amplo e geral (veja a seção sobre empreendedorismo).

Porém, é normal que o uso do termo empreendedorismo, sem o complemento “independente”, seja utilizado para denominar o que tratamos nesta seção, ou seja, a criação de startups. Continuaremos a usar o termo “empreendedorismo independente” para diferenciar do ”empreendedorismo corporativo”. No entanto, …

… vários princípios e práticas do empreendedorismo independente também são aplicados no empreendedorismo corporativo / intraempreendedorismo.

 

Características do empreendedorismo independente

Listamos neste tópico somente alguns pontos que caracterizam o empreendedorismo independente.

  • O empreendedorismo independente inova com mais flexibilidade e agilidade porque não existem as amarras dos sistemas legados, ou seja, de um negócio existente; 
  • Startups são empresas pequenas e, por isso, mais ágeis (em princípio);
  • Uma startup possui recursos limitados e, em geral, só sobrevive se conseguir captar capital de terceiros para crescer (veja “fontes de fomento para startup e empreendedorismo”); 
  • Existem muitas políticas públicas e ecossistemas para apoiar a criação de startups;
  • Startups, em geral, possuem maior tolerância a erros “rápidos”, que levam a aprendizados, quando comparadas com empresas estabelecidas;
  • O empreendedorismo é focado na execução rápida e testes (experimentação);
  • Startups possuem limitações estratégicas e gerenciais, pois é comum os sócios não terem experiência, principalmente na fase de escalar;
  • Startups podem possuir limitações fiscais e jurídicas por falta de motivação e/ou conhecimento. Os fundadores “deixam pra lá” esses assuntos e só sentem as dificuldades nas rodadas de investimento e ou de M&A. Os financiadores exigem conhecer a saúde fiscal e jurídica da startup, antes de realizar um investimento (“due deligence”).

O(A) empreendedor(a)

Sem dúvida, o maior fator de sucesso para o empreendedorismo independente está no(a) empreendedor(a) ou no grupo de empreendedores de um negócio.

Vamos apresentar um checklist de características de um(a) empreendedor(a) e depois discutiremos o dilema entre gestão e empreendedorismo.

Características de um(a) empreendedor(a)

Essas características são típicas de quem cria uma startup, mas podem fazer descrever um(a) intraempreendedor(a), cujo sucesso depende da cultura da organização e apoio da liderança. Essas capacidades também são conhecidas como soft skill, ou habilidades não técnicas.

Lógico que um(a) empreendedor(a) deve ter as competências técnicas, nas áreas tecnológicas relacionadas com o objeto da inovação,  ou seja, com o que compõe a proposição de valor da startup. Na verdade, a composição de um time de pessoas pode apresentar uma complementaridade entre essas características.

As principais características de um(a) empreendedor(a) são:

Visão e estratégia 

  • capacidade de criar visão do resultado pretendido
  • capacidade de identificar tendências e oportunidades de novos negócios e experimentar rapidamente
  • visão sistêmica ampla (holística) e estratégica

Conhecimento 

  • domínio e conhecimento sobre o produto, serviço e tecnologia envolvidos
  • orientação para o mercado e a resultados
  • criar valor para a sociedade
  • adaptabilidade cognitiva para entender, refletir, pivotar e aprender
  • conhecer os princípios e práticas de gestão (marketing, administração, gestão de projetos, gestão de processos, finanças) 

Liderança e trabalho em equipe / time

  • saber liderar (e gerenciar) e construir times
  • saber trabalhar em equipe e colaborar com parceiros de times
  • capacidade de mobilizar pessoas para inovar
  • veja as características de um líder de inovação (observe que há superposições com as características listadas aqui)

Criatividade

  • curiosidade e criatividade, consegue integrar princípios aparentemente contraditórios para propor novas soluções 
  • pensar fora da caixa
  • possuir atitudes inovadoras (veja a lista de atitudes)

Tomada de decisão

  • definir e avaliar alternativas
  • conhecer técnicas de tomada de decisão 
  • facilidade para tomar de decisão, principalmente em momentos adversos e diante de trade-offs

Relacionamento pessoal – networking e comunicação   

  • ser bem relacionado com capacidade de montar uma rede de relacionamentos (networking)
  • empatia para realmente entender e se conectar com outras pessoas 
  • saber negociar para chegar a um ponto de vista comum nos momentos de trade-off 
  • capacidade de persuasão e comunicação 

Fazer acontecer e experimentar 

  • ter atitude para concretizar uma intenção e propósito
  • explorar ao máximo as oportunidades
  • reconhecer e enfrentar os desafios sem medo (movido a desafios)
  • viés de fazer ao invés de planejar, mas ter a capacidade de planejamento e organização para não se perder em situações de simples dificuldades
  • capacidade de aplicar combinações dos recursos disponíveis para resolver novos problemas ou identificar novas oportunidades
  • conseguir criar protótipos bem cedo (MVP) com poucos recursos disponíveis
  • tomar iniciativas de inovação com os recursos disponíveis, põe a mão na massa por meio de tentativas e erros, sem pensar em um primeiro momento no resultado a ser atingido, mas para aprender (effectuation)

Características pessoais

  • pensamento crítico 
  • dedicação, foco e muito trabalho 
  • ter paixão e motivação pelo que faz
  • otimismo mesmo diante das adversidades
  • dinamismo e agilidade
  • possuir flexibilidade no trabalho para se adaptar depois de aprender, nas mudanças de cenários ou ao receber críticas a partir de feedbacks
  • autoconfiança, autocontrole e inteligência emocional
  • inconformados com a rotina e a realidade
  • ser determinado, sabe o que quer
  • capacidade de resolver problemas, aprender a aprender sempre, visando um desenvolvimento pessoal e profissional
  • ser ousado, não ter medo de arriscar e falhar, assumir riscos associados com as incertezas, mas calculados, ou seja, gerenciar os riscos
  • adaptabilidade (perante mudanças constantes) e resiliência para trabalhar sob pressão diante das dificuldades
  • ter iniciativa própria, pró-atividade e não esperar ordens
  • pensar de forma estruturada para conectar os conhecimentos sobre o mercado e tecnologia
  • ser independente, sem amarras que limitem sua capacidade de sonhar e realizar os seus sonhos
  • autonomia e autogestão
  • ser dinâmico
  • ser um bom orador para poder “vender” o empreendimento para financiadores
  • ética e honestidade !!!
  • complementar com as competências gerais de um inovador

Você e o seu time possuem as características de um(a) empreendedor(a)?

  • Coloque as características listadas acima em adesivos.
  • Pare e tente refletir a partir de cada uma dessas características.
  • Organize em categorias do tipo: possuo, não possuo, pretendo, não pretendo, não sei.
  • Converse com outras pessoas para confirmar ou não.
  • Faça um auto diagnóstico.
  • Defina ações para adquirir as características, que ainda pretende possuir.
  • Não é fácil, mas considere essa atividade um exercício de autoconhecimento.

O(A) empreendedor(a) independente transforma suas ideias em um novo negócio.

Empreendedorismo versus gestão

Segundo Schumpeter (1934),  o eixo do desenvolvimento econômico é a “realização de novas combinações”, a colocação em prática das novas ideias pelos(as) empreendedores(as). Os(as) empreendedores(as) são diferentes não apenas dos(as) inventores(as) e capitalistas, mas também dos responsáveis pela gestão. Nem todo(a) empreendedor(a) opera os negócios estabelecidos; e nem todo gestor, imerso nas rotinas da empresa, se engaja nas atividades de empreendedorismo, ou seja, inovação (ilustrado na próxima figura).

Mas essa discussão está relacionada com uma empresa estabelecida. Como se dá essa relação entre empreendedorismo e gestão em uma empresa nascente?

Figura 536: composição entre empreendedorismo e gestão 

No início de uma startup, o(a) empreendedor(a) também precisa ser o gestor(a). Essa é uma das grandes dificuldades do(a) empreendedor(a) independente de “primeira viagem”. Em geral, ele(a) tem uma grande ideia e precisa montar uma empresa para tornar essa ideia em realidade.

Além disso, conforme a empresa cresce (e esse é o objetivo), os fundadores precisam se envolver cada vez mais com a gestão. Imagine um(a) empreendedor(a) com formação técnica se envolver em uma negociação de captação de recursos ou mesmo montar um plano de negócios.

Como resolver esse dilema? As dicas 6 a 17 do próximo tópico mostram a resposta.

Dicas para empreendedores(as)

Não há  uma “receita de bolo” única para empreender. No entanto, existem algumas dicas que todo(a) empreendedor(a) deveria conhecer.

Existem várias propostas de qual caminho você deve seguir para se tornar um(a) empreendedor(a). Listamos aqui algumas dicas. Porém, não pretendemos esgotar ou mesmo indicar um caminho único, porque ele não existe. Comece pelas 17 dicas que compilamos, mas procure fontes adicionais de consulta, que sejam focadas em empreendedorismo, como aquelas que indicamos nas informações adicionais.

Por onde começar?

  • Dica 1: Alguns dizem que você deve começar com uma ideia. É uma possibilidade se você já identificar algo inovador único. Mas você pode começar resolvendo um problema, algo que ninguém fez ainda.
  • Dica 2: Entenda com profundidade as necessidades dos seus clientes em potencial e quais os problemas e dores que eles querem resolver (*1).
  • Dica 3: Conheça o mercado, a atração do segmento de mercado e a situação de concorrentes potenciais
  • Dica 4: Procure identificar oportunidades de mercado ou das novas tecnologias. Aí sim, tenha ideias alinhadas com problemas e oportunidades reais (*1).
Nota (*1): Leia a seção “Ideias e desafios de inovação” para ver a discussão sobre problemas, dores, oportunidades, desafios e ideias. Apesar deste seção ser voltada para um empresa existente, ela traz vários insights para o empreendedorismo independente.

Como aprender e se conectar para tornar viável sua proposta? 

  • Dica 5: Consiga fontes de fomento para viabilizar a criação e o desenvolvimento da sua startup (*2).
  • Dica 6: Participe de um ecossistema de inovação, ou seja, uma incubadora,  uma aceleradora, uma comunidade, um hub etc. (*2).
  • Dica 7: Participar de forma ativa em uma comunidade também é muito importante para você compartilhar experiências, tirar dúvidas nessa jornada e formar um networking (*2).
  • Dica 8: Consiga uma mentoria, alguém com experiência que possa resolver suas dúvidas específicas nas várias questões relacionadas com seu empreendimento (tecnológicas, organizacionais, de marketing, fiscais, financeiras, jurídicas etc.) e guiar você (e seus sócios) nas fases de um empreendimento (*2).
  • Dica 9: Faça cursos sobre empreendedorismo – veja o tópico “informações adicionais” mais adiante  (*2).

Nota (*2): Conheça as modalidades de fomento de startups, que frequentemente trazem benefícios de aprendizado e mentoria associados. Neste contexto, pode ser que a conexão com uma corporação possa fazer parte da sua estratégia.

Na seção de “fontes de conhecimentos adicionais sobre inovação” (sendo reestruturada) temos exemplos de:

  • fontes de fomento
  • atores de ecossistemas de inovação
  • fontes para se identificar casos, mentores e atores: hubs, consultorias, blogs, podcasts
  • escolas e cursos sobre inovação
  • metodologias de acesso livre e gratuito 
  • Dica 10: Tenha pessoas associadas ao empreendimento (sócios no início), que possuam conhecimento e repertório para enfrentar os desafios das questões anteriormente colocadas. Ou melhor, veja o que seria o diferencial e crie uma combinação entre pessoas associadas e ecossistema (trade-off entre internalizar e contar com parceiros do ecossistema). Depois de uma rodada de financiamento, novos “sócios” podem complementar as competências necessárias para o negócio crescer.
  • Dica 11: Procure conhecer os casos e relatos de pessoas que já empreenderam. Eles pode trazer muitos insights para você não incorrer nos mesmos erros (*3).
Nota (*3): temos uma seção de casos e inovação para você se inspirar. Mas veja a nota (*2) anterior. Podcasts, vídeos e a maioria dos cursos de empreendedorismo são baseados em casos.
  • Dica 12: Participe de eventos sobre empreendedorismo. 
  • Dica 13: Leia livros sobre empreendedorismo – veja o tópico “informações adicionais” mais adiante.
  • Dica 14: Adote e siga uma combinação de metodologias, métodos e ferramentas, que podem servir de referência para você definir processos (*4) de inovação – veja tópico “Metodologias e processos de empreendedorismo” mais adiante.  

Nota (*4): CUIDADO com os processos!!! Os processos de inovação no início de um empreendimento devem ser utilizados como um checklist. Um processo formal pode engessar a inovação. Use o bom senso. Só procure formalizar quando necessitar, ou seja, quando a empresa não for mais uma startup ou quando existirem regulações que devem ser seguidas. Leia mais sobre isso no tópico “cuidado para não engessar a inovação” da seção “metodologias de modelos de processo”.

Na flexM4I você pode conhecer abordagens, metodologias e métodos e ferramentas de inovação.  

  • Dica 15: Conheça as lições aprendidas por outros empreendedores e boas práticas (novamente, leia, faça cursos, participe de eventos, veja relatos e casos)
  • Dica 16: Pense nas perspectivas da visão sistêmica da empresa e seu ecossistema. Então, considere “de forma equilibrada” as seguintes perspectivas:  estratégia (intrínseca no propósito dos fundadores), indicadores,  modelo de negócio que traz uma ideia macro das perspectivas principais,  mercado (concorrentes, parceiros etc.), ecossistema de inovação, proposição de valor !!!, recursos e tecnologia, processos (metodologias a serem utilizadas), finanças e investimentos (veja as fontes de venture capital), jurídica e fiscal, organizacional (que inclui a cultura e no início da startup ainda é incipiente) e principalmente as pessoas. Afinal, são as pessoas que fazem acontecer (veja o detalhe da visão sistêmica das pessoas e organização).  Ou seja, não são só processos, que em uma startup no seu estado inicial nem deveriam ser definidos.
  • Dica 17: Tente avaliar se você possui a mentalidade e as característica de um(a) empreendedor(a) (*5).
Nota (*5): é fácil falar sobre mentalidade empreendedora. Apresentamos anteriormente um checklist de características de um(a) empreendedor(a) e citamos como é difícil avaliar se as pessoas possuem essas características. No tópico sobre cursos destacamos o Empretec; confira lá.

Metodologias e processos de empreendedorismo

Apesar de não haver uma “receita de bolo” única para o empreendedorismo independente, existem algumas propostas de processo, que você pode utilizar como referência geral para entender quais os passos a serem tomados, métodos e ferramentas a serem utilizados etc

Conhecer ou mesmo adotar uma metodologia ou um processo de empreendedorismo corresponde à dica 14 do tópico anterior de dicas. Mas além de tomar o cuidado com os processos (nota 4 do tópico anterior), veja que ….

… aplicar um processo pode ajudar a construir sua startup, mas não é de longe o único caminho. Possuir as características do(a) empreendedor(a) e seguir as dicas apresentadas no tópico anterior são essenciais para você empreender.

Exemplos de metodologias e processos

Listamos somente metodologias e processos mais completos de acesso gratuito. No futuro, essas e outras metodologias serão resumidamente descritas no repositório de práticas.

 A ACE startups oferece uma metodologia bem completa de acesso gratuito denominada método ACE. É necessário criar um login. Indica vários podcasts, uma rede de mentores, uma comunidade, um fórum para atualizações e compartilhamento de conhecimentos, contato com investidores etc.

Jornada do empreendedor é uma metodologia da Startadora, que é uma empresa de consultoria que apoia a criação de startups. Neste site, existem mais conteúdos importantes para um empreendedor. O acesso gratuito é só na visão geral da metodologia. Precisa consultar a empresa para acessar os detalhes da metodologia.

Na Dissertação de mestrado de Matheus Luiz Pontelo de Souza. Empreendedorismo tecnológico: processo de geração de startups (p-start) e métodos de suporte ao reconhecimento, criação e exploração de oportunidades, é proposto um processo de geração de startups tecnológicas. Você pode consultar o processo no apêndice A – detalhamento das sub-etapas do P-Start-3 (página 161).

Processo de empreendedorismo da flexM4i

Criamos uma compilação de alguns processos, dentro do objetivo da flexM4i de não “reescrever”  a roda. Acesse então o “Processo de empreendedorismo independente da flexM4i”. Ele traz uma descrição das principais etapas de empreendedorismo, distribuídas pelas fases do ciclo de vida de uma startup. Este processo ainda está sendo complementado com métodos e ferramentas.

Na próxima figura ilustramos o processo, mas sua descrição está na seção citada acima (link).

Figura 781: fases do ciclo de vida de uma startup e principais etapas de empreendedorismo.

De acordo com o tipo e a área de atuação (setor) da sua startup pode haver metodologias e processos específicos.

  • Tipos de startups: startups de estilo de vida (lifestyle startup); startups de pequenos negócios (small business startups); startups escaláveis (scalable startups); startups compráveis (buyable startup); startups resultantes do corporate venturing (large company startups); e startups sociais (social startups)
  • Área de atuação (setor): fintech, healthtech, edtech, agritech, biotech; retailtech, foodtech, insurtech, hrtech, construtech, funtech, proptech, cleantech, greentech, martech, energytech, ESGtech, lawtech, autotech, indtech, e outros.
Um destaque mais genérico deste processo de empreendedorismo independente  da flexM4i é a fase de captação de recursos para apoiar o desenvolvimento de uma startup. Consulte as alternativas existentes do tópico “Fontes de fomento para startups e empreendedorismo” da seção “Modalidades de fomento da inovação e empreendedorismo”. 

 

Métodos populares citados pelas metodologias e processos de empreendedorismo

Uma combinação de metodologias e métodos bem populares compõe o toolkit típico dos empreendedores, tais como:

Só o método de lean startup não é suficiente

Observe na figura 783 do tópico “Origem do processo de empreendedorismo da flexM4i” do “Processo de empreendedorismo independente – flexM4i”, que o lean startup só cobre as fases iniciais (porém MUITO importante) do ciclo de desenvolvimento de uma startup.

As indicações colocadas nos hyperlinks são exemplos. No repositório de práticas de inovação, indicaremos outros métodos e ferramentas. Conforme as especificidades do empreendimento, outros métodos e ferramentas devem ser aplicados.

Por exemplo, se alguma metodologia de design thinking específica for utilizada para a fase inicial de entendimento e proposição de ideias, os métodos e ferramentas dessa metodologia devem ser aplicados.

fim do conteúdo de nível básico nesta seção – retornar para o mapa da sua trilha >

O conteúdo a seguir é para os níveis executivo, de treinamento e avançado.

Informações adicionais

Atenção: este tópico é compartilhado entre a seção de empreendedorismo independente e a de inovação / empreendedorismo corporativo & intraempreendedorismo. Se você já conhece, não precisa ler novamente porque o conteúdo é o mesmo.

Hoje existe uma grande quantidade de informações disponíveis de acesso gratuito, que você pode acessar e estudar visando empreender.

Vamos listar algumas, mas não se esqueça das dicas anteriores. Principalmente daquelas que indicam a participação de ecossistemas, busca de mentorias etc. Essas informações adicionais e mesmo esta seção sobre empreendedorismo e intraempreendedorismo são conceitos iniciais. Não esqueça que …

… só praticando é que você vai conseguir ser um empreendedor 

Essa é a razão do sucesso dos empreendedores seriais. Eles já “erraram” nos primeiros empreendimentos e, portanto, aprenderam muito mais do que com a leitura. Assim, eles amadureceram e se tornaram mais seguros. No entanto, segundo relatos de empreendedores, eles nunca pararam de ler e estudar para adquirir insights adicionais. Principalmente quando a startup já passou das ideias iniciais e precisa captar mais investimentos e começa a ter os “problemas” naturais de crescimento, que necessitam de conhecimentos em gestão.

Fontes de consulta na web

Abaixo listamos somente algumas fontes de leitura sobre empreendedorismo, que analisamos. Eles devem ser complementados pelas fontes indicadas na seção “Fontes de conhecimentos adicionais sobre inovação”, onde você pode encontrar fontes de fomentos, hubs, comunidades, consultorias, aceleradoras, parques tecnológicos, associações, portais, escolas, cursos, blogs, podcasts e webinars voltados para o empreendedorismo. 

Empreendedorismo

O verbete sobre empreendedorismo da Wikipedia é muito bom e completo.

O verbete sobre empreendedorismo da wikipedia em inglês é mais completo do que o em português, indicado acima.

Neste artigo curto e superficial na web, Jackie Villaci da Babson School propõe uma nova definição de empreendedorismo, que vai além da criação de um novo negócio. Indica que o empreendedorismo é uma maneira de pensar, uma mentalidade (mindset), que inclui a obsessão por aproveitar uma oportunidade, uma abordagem holística e uma liderança única.

A página sobre empreendedorismo da FIA é bem estruturada e trata de aspectos mais práticos em um linguajar simples com muitos links para fontes externas. 

Intraempreendedorismo

O verbete sobre intraempreendedorismo da wikipedia em inglês é muito bom (na data de hoje, 20/02/2022, o verbete da Wikipedia era muito limitado)

Neste blog voltado para franquias, o Caleu Nunes faz uma boa descrição do que é intraempreendedorismo. Sua comparação entre empreendedorismo e intraempreendedorismo não é totalmente consistente com o que é apresentado nesta seção. Por isso é interessante comparar essas definições.

O Erico Rocha, no seu blog, tem um post sobre a diferença entre empreendedor e intraempreendedor, que está consistente com o que apresentamos, mas ele traz características adicionais e bem práticas na sua comparação.

No blog na MIT management Sloan School, Meredith Somers mostra um resumo sobre aspectos do intraempreendedorismo e indica leituras adicionais.

Neste link você pode baixar gratuitamente um livro sobre intraempreendedorismo.

Relatórios

Algumas consultorias – hubs de inovação no Brasil publicam relatórios, que trazem informações adicionais sobre empreendedorismo e inovação:

Livros sobre (intra)empreendedorismo

Como mencionado anteriormente no tópico de dicas, a dica 13 indica que a leitura constante de livros sobre empreendedorismo é essencial, pois muitas experiências são relatadas pelos autores, que podem fornecer insights importantes sobre empreendedorismo. 

Mas existe uma grande quantidade de livros direcionados para o empreendedorismo. Cada pessoa com o seu repertório e experiências indica alguns livros. Todos são unânimes em dizer que um empreendedor (ou candidato a) precisa ler alguns desses livros.

Segundo  Steve Blank, que foi o professor do Eric Reis (autor do lean startup), que depois publicou, juntamente com o Bob Dorf,  o manual do empreendedor para criação de startups, com mais de 1000 páginas (Blank  & Dorf, 2012) …

“Nenhuma publicação oferece um roadmap completo para todas as perguntas dos empreendedores” 

Como na flexM4I sempre usamos a visão sistêmica, podemos dizer que esses livros enfatizam algumas das perspectivas e não o todo. Com a visão sistêmica, você pode ir montando um quadro integrado na sua mente, mesmo lendo especificidades de cada uma das perspectivas. E é só experimentando que você aumenta o seu repertório.

Neste tópico apresentamos:

  • ranking dos livros indicados por 20 sites
  • a indicação da Wylinka dos principais livros introdutórios sobre empreendedorismo
  • podcasts que indicam livros sobre empreendedorismo e inovação
  • Indicações adicionais de livros sobre empreendedorismo

Ranking dos livros

Para preparar uma lista de livros de empreendedorismo para você ler, fizemos o seguinte:

  • Selecionamos 20 sites que indicam quais os livros que todo empreendedor deveria ler;
  • Pontuamos os livros de acordo com sua sequência na indicação.
  • A pontuação foi normalizada pela quantidade de indicações de cada site.
  • Na aba “pontuação” você poderá ver a sequência (ranking) de livros de acordo com a sua pontuação
  • 74 desses livros foram indicados somente uma vez

Resultado da nossa análise: os 20 sites indicaram 121 livros. Isso mostra que não existe unanimidade entre as indicações (e é impossível ler todos esses livros).

Se desejar,  visite neste link a planilha que criamos para levantamento dos livros. Na planilha você pode visitar os sites de indicação de livros e conferir uma pequena resenha.

Listamos a seguir os 15 livros com maior pontuação.

  1. Lean startup – Eric Reis
  2. De zero a um – Peter Thiel & Blake Masters
  3. Trabalhe 4 horas por semana – Tim Ferriss
  4. O lado difícil das situações difíceis: Como construir um negócio quando não existem respostas prontas – Ben Horowitz
  5. Como fazer amigos e influenciar pessoas – Dale Carnegie
  6. Pai Rico, Pai Pobre – Robert Kiyosaki e Sharon L. Lechter
  7. Marketing 3.0 – Philip Kotler
  8. Mindset: a nova psicologia do sucesso – Carol S. Dweck
  9. A Startup de $100 – Chris Guillebeau
  10. Business Model Generation – Alexander Osterwalder
  11. Os sete hábitos das pessoas altamente eficazes – Stephen R. Covey
  12. Os Segredos da Mente Milionária – T. Harv Eker
  13. Quem Pensa Enriquece – Napoleon Hill
  14. O poder do hábito – Charles Duhigg
  15. Grow to greatness: smart growth for entrepreneurial businesses – Edward D. Hess

Observe que o ranking de livros é enviesado pela característica do método adotado para pontuação. Alguns desses livros podem ser considerados de “auto-ajuda”. Mas foi o resultado dessa análise.

O surgimento de novos livros é muito dinâmico. Difícil acompanhar e ainda mais ler todos.

Indicação da Wylinka 

Essa indicação é adotada pelo Prof. André Fleury no seu curso de empreendedorismo na USP.

A Wylinka preparou em 2018 uma lista dos melhores livros (em português) sobre empreendedorismo, divididos pelas etapas da jornada de um empreendedor (no link você pode ler um pouco sobre cada livro):

Etapa 1: Motivação

  • Como fazer uma empresa dar certo em um país incerto – Instituto Empreender Endeavor (59a posição no ranking anterior)
  • Nada Easy: O passo a passo de como combinei gestão, inovação e criatividade para levar minha empresa a 35 países em 4 anos – Tallis Gomes. (não está no ranking anterior – a lista acima é de 2018 e direciona para a edição anterior do livro. Existe uma edição de 2020).
  • Inovação Na Raiz: Uma Jornada de Empreendedorismo a Partir da Universidade Brasileira – Gustavo Mamão (não está no ranking anterior)
  • Sonho grande: Como Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira revolucionaram o capitalismo brasileiro e conquistaram o mundo (18a posição no ranking anterior)
  • Elon Musk: Como o CEO bilionário da SpaceX e da Tesla está moldando nosso futuro (não está no ranking anterior)

Etapa 2: Ideação e validação

  • Startup Enxuta (Lean Startup) – Eric Reis (1a posição no ranking anterior)
  • Design thinking – Tim Brown (58a posição no ranking anterior – veja a seção na flexM4i sobre a abordagem de design thinking e a linha do tempo de publicações sobre design e design thinking).
  • De zero a um – Peter Thiel (2a posição no ranking anterior)
  • Roube como um artista: 10 dicas sobre criatividade – Austin Kleon
  • Do sonho à realização – Steve Blank – tradução do livro  “the four steps to the epiphany”. veja o resumo deste processo na seção “Processo de desenvolvimento de clientes”, na qual mostramos os livros derivados deste clássico. Os leitores reclamam da tradução em português deste clássico. Os leitores em inglês dizem que não é fácil entender este livro.
  • Business Model Generation: Inovação em Modelos de Negócios – Osterwalder, A.; Pigneur, Y.  (10a posição no ranking anterior)

Etapa 3: Crescimento

  • Receita Previsível: Como implantar a metodologia revolucionária de vendas outbound que pode triplicar os resultados da sua empresa – Aaron Ross e Marylou Tyler (38a posição no ranking anterior)
  • Reinvente sua empresa – Jason Fried & David Hansson (114a posição no ranking anterior)
  • Nocaute – Gary Vee (79a posição no ranking anterior)

Alguns titulos em inglês indicados:

  • Traction: How Any Startup Can Achieve Explosive Customer Growth – Gabriel Weinberg e Justin Mares (não está no ranking anterior )
  • Startup Growth Engines: Case Studies of How Today’s Most Successful Startups Unlock Extraordinary Growth – Sean Ellis e Morgan Brown (não está no ranking anterior )
  • Hacking Growth: How Today’s Fastest-Growing Companies Drive Breakout Success –  Sean Ellis e Morgan Brown (não está no ranking anterior)

Etapa 4: Estruturação

  • Criatividade S.A.: Superando as forças invisíveis que ficam no caminho da verdadeira inspiração – Ed Catmull et al. (não está no ranking anterior)
  • Empresas Feitas Para Vencer. Porque Algumas Empresas Alcançam a Excelência e Outras Não – Jim Collins  (19a posição no ranking anterior)
  • O lado difícil das situações difíceis: Como construir um negócio quando não existem respostas prontas – Ben Horowitz  (4a posição no ranking anterior)
  • Como o Google funciona – Jonathan Rosenberg & Eric Schmidt (34a posição no ranking anterior)
  • Biografias e os livros de Peter Drucker

Cuidado com os vendedores de uma “metodologia” por meio de suas publicações !

Podcasts com indicações de livros

O podcast Growthaholics da ACE apresenta algumas dicas de leitura, apresentadas pelas pessoas que estão “nas trincheiras da inovação”, como o Pedro Waengertner, CEO da ACE sempre diz. Vamos listar três  episódios:

Indicações adicionais

Existem outras publicações que tratam diretamente sobre os temas de empreendedorismo e intraempreendedorismo.

Empreendedorismo 

Bagno, R. B.; Souza, M. L. P.; Cheng, L.C. – editores (2020). Perspectivas sobre o empreendedorismo tecnológico: da ação empreendedora aos programas de apoio e dinâmica do ecossistema. Curitiba: Brasil Publishing.

Dornelas, J. (2021). Empreendedorismo: transformando ideias em negócios -8a. edição. Empreende Editora.

Hisrich, R.D., Peters, M.P. &  Shepherd,D. A. (2017) Entrepreneurship, 10th ed., New York: McGraw-Hill Education

Empreendedorismo corporativo

Owens, T., & Fernandez, O. (2014). The lean enterprise: How corporations can innovate like startups. John Wiley & Sons.

Dornelas, J. (2020). Empreendedorismo corporativo: como ser um empreendedor, inovar e se diferenciar na sua empresa – 4a. edição. Empreende Editora.

Intraempreendedorismo 

Hashimoto, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações. Saraiva Educação SA, 2017.

Pinchot, Gifford; Pellman, Ron; . Intra-Empreendedorismo na Prática: Um guia de inovação. 2004.

Pinchot, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. Harbra, 1989.

Uma das dicas para empreender que apresentamos (dica 13) é ler livros sobre empreendedorismo. Cada um traz alguns aspectos e relata algumas experiências, mas lembre-se

O estudo e leitura abrem os horizontes e você aumenta seus conhecimentos e qualificação, mas é  somente por meio da prática dessas abordagens é que você poderá obter a competência sobre empreendedorismo.

Empreender exige muito mais do que a leitura.

Essa é a razão da importância dos empreendedores seriais, que podem se tornar mentores de novos empreendedores.

Cursos sobre empreendedorismo

Listamos a seguir alguns cursos, de acesso gratuito (ainda estamos buscando cursos adicionais gratuitos focados em empreendedorismo e não mais amplos sobre inovação).

Empretec do SEBRAE: Este curso é muito bem avaliado por todos empreendedores que conhecemos. “É o principal programa de formação de empreendedores no mundo, um seminário intensivo criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), promovido em 40 países e que no Brasil é exclusivo do Sebrae”. É uma imersão de seis dias, nos quais os futuros empreendedores são desafiados e aprendem várias técnicas. Não é fácil conseguir uma vaga, mas vale a pena.

Explore o material do SEBRAE: Comece por esta página e deste ponto acesse o extenso material de acesso gratuito disponível. Entre também na página inicial dos cursos online do SEBRAE e selecione empreendedorismo.

Veja mais cursos no tópico “Escolas e Cursos sobre inovação”. Porém, alguns serão pagos.

fim do conteúdo de nível executivo nesta seção – retornar para o mapa da sua trilha >

O conteúdo a seguir é para os níveis de treinamento e avançado.

Localização do empreendedorismo independente em um contexto mais amplo

Neste tópico apresentamos uma “visão estrutural” das principais abordagens relacionadas com inovação corporativa e empreendedorismo para ilustrar as relações e superposição entre elas. Para isso, repetimos a seguir a figura da seção “Articulação entre abordagens de inovação corporativa e empreendedorismo”, destacando a abordagem relacionada com a seção atual. Para conhecer a descrição completa da figura, visite a seção de articulação citada.

Em seguida trazemos as seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo para você localizar a seção atual.

Figura 807: ilustração das principais abordagens relacionadas com a inovação corporativa e empreendedorismo com destaque para o empreendedorismo independente

A figura ilustra que o empreendedorismo independente:

Da perspectiva de uma corporação (empresa estabelecida), que deseja se conectar com uma startup, essa figura ilustra que o empreendedorismo independente, que resulta em um uma startup, pode ser apoiado pelo corporate venturing externo de uma empresa estabelecida.

Seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo

Na próxima figura você pode localizar a seção atual. Baixe aqui o mapa de conteúdo em A3 com os  links das seções ou acesse os links depois da figura.

Figura 799 - Seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo (clique na figura para abrir em outra aba e para poder acessar os links das seções)

ABORDAGENS

PRÁTICAS  (ordem alfabética)

fim desta seção – retornar para o mapa da sua trilha ou para o sumário >

Referências

Bagno, R. B.; Souza, M. L. P.; Cheng, L.C. – editores (2020). Perspectivas sobre o empreendedorismo tecnológico: da ação empreendedora aos programas de apoio e dinâmica do ecossistema. Curitiba: Brasil Publishing.

Berkhout, G., Hartmann, D., & Trott, P. (2010). Connecting technological capabilities with market needs using a cyclic innovation model. R&d Management, 40(5), 474-490.

Bland, D. J., & Osterwalder, A. (2020). Testing business ideas. John Wiley & Sons.

Blank, S., & Dorf, B. (2012). The startup owner’s manual: The step-by-step guide for building a great company. John Wiley & Sons.

Boons, F., & Lüdeke-Freund, F. (2013). Business models for sustainable innovation: State-of-the-art and steps towards a research agenda. Journal of Cleaner Production, 45, 9–19.

Dornelas, J. (2018). Empreendedorismo: transformando ideias em negócios -7a. edição. Empreende Editora.

Ginsberg, A. & Guth, W. D., (1990). Guest editors’ introduction: Corporate entrepreneurship. Strategic Management Journal, 11(Summer), 5-15.

Hisrich, R.D. & Peters, M.P.  (2002) Entrepreneurship, New York: McGraw-Hill Irwin

Hisrich, R.D., Peters, M.P. &  Shepherd,D. A. (2017) Entrepreneurship, New York: McGraw-Hill Education

Hashimoto, Marcos. (2017) Espírito empreendedor nas organizações. Saraiva Educação SA.

Jong, J. &  Wennekers, S.  (2008) Intrapreneurship: Conceptualizing entrepreneurial employee behaviour. SCALE. Zoetermeer

Leite, E. da S., & Melo, N. M. e. (2008). Uma nova noção de empresário: a naturalização do “empreendedor.” Revista de Sociologia e Política, 16(31), 35–47. https://doi.org/10.1590/S0104-44782008000200005

Michaelis,  dicionário 2021. Disponível em: https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/ Acesso em: 14 de abril de 2021

Osterwalder, A. (2004). The business model ontology a proposition in a design science approach (Doctoral dissertation, Université de Lausanne, Faculté des hautes études commerciales).

Osterwalder, A.; Pigneur, Y. (2010) Business Model Generation: A Handbook for Visionaries, Game Changers, and Challengers; John Wiley and Sons: Hoboken, NJ, USA.

Osterwalder, A., Pigneur, Y., Bernarda, G., & Smith, A. (2014). Value proposition design: How to create products and services customers want. John Wiley & Sons.

Osterwalder, A., Pigneur, Y., Smith, A., & Etiemble, F. (2020). The Invincible Company: How to Constantly Reinvent Your Organization with Inspiration From the World’s Best Business Models (Vol. 4). John Wiley & Sons.

Pecanha, Vitor (2021). Plano de Marketing: aprenda todas as etapas e componentes essenciais de um planejamento de sucesso. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/como-fazer-um-bom-plano-de-marketing/ Acesso em: 28/9/2022.

Pinchot, Gifford; Pellman, Ron; . Intra-Empreendedorismo na Prática: Um guia de inovação. 2004.

Pinchot, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. Harbra, 1989.

Ries, E. (2011). The lean startup. New York: Crown Business.

Resta, B. et al. Enhancing the Design and Management of the Product-Service System Supply Chain: An Application to the Automotive Sector. Service Science, v. 9, n. 4, p. 302–314, 2017.

Sharma, P., & Chrisman, J. J. (1999). Toward a reconciliation of the definitional issues in the field of corporate entrepreneurship, Entrepreneurship: Theory and Practice, v.23, n.3, p. 11-27.

Schumpeter, J.A. (1934). The theory of economic development. Cambridge, Mass.: Harvard University.

Teece, D. J. (2010). Business models, business strategy and innovation. Long Range Planning, 43(2–3), 172–194. https://doi.org/10.1016/j.lrp.2009.07.003 

Wennekers, S., & Thurik, R. (1999). Linking entrepreneurship and economic growth. Small business economics, 13(1), 27-56.

Whittington, R., Regnér, P., Angwin, D., Johnson, G., & Scholes, K. (2020). Exploring Strategy: Text and Cases. Pearson UK.

#printfriendly a { color: blue !important; text-decoration: underline !important; } #printfriendly i, #printfriendly em { color: purple !important; } @media print { .break-page-before { page-break-before: always !important; } h1 { page-break-before: always !important; font-size: 32px !important; } div.no-page-break-before h1, div.no-break-page-before h1 { page-break-before: avoid !important; } }