Articulação entre abordagens de inovação corporativa e empreendedorismo

flexM4I > abordagens e práticas > Articulação entre abordagens de inovação corporativa e empreendedorismo (versão 3.0)
Autoria: Henrique Rozenfeld(roz@usp.br)

Introdução

Os termos inovação corporativa, empreendedorismo corporativo, intraempreendedorismo e empreendedorismo são polissêmicos e trazem ambiguidades. Não existe um consenso entre autores de diferentes comunidades, devido à evolução paralela desses estudos. Alguns trabalhos fizeram propostas de unificação dessa terminologia (Sharma & Chrisman,  1999; Christensen, 2004), mas até hoje não há uma taxonomia amplamente aceita por todos. 

Por isso, faremos algumas escolhas para organizar a apresentação dessas abordagens com o objetivo de estruturar a apresentação dos mecanismos e práticas dessas abordagens.

Por exemplo, o corporate venture capital (CVC) é um mecanismo e uma prática muito importante para a inovação e empreendedorismo. O CVC pode ser enquadrado dentro da inovação corporativa, do empreendedorismo corporativo, no corporate venturing, na hélice tríplice e da inovação aberta. Qual a diferença para um empresa que deseja aplicar o CVC, em qual abordagem ele se enquadra?

Vamos mostrar como as abordagens que escolhemos podem ser articuladas entre si em um contexto mais amplo da inovação corporativa & empreendedorismo.

Assim, você pode localizar a abordagem em um contexto mais amplo.

Esta seção é voltada para aqueles leitores que desejam ter uma visão geral das abordagens relacionadas com a inovação corporativa e  empreendedorismo.

Visão geral

A figura abaixo traz uma visão geral da articulação entre as abordagens de inovação corporativa e empreendedorismo que selecionamos, dentro do contexto mais amplo da inovação & empreendedorismo.

Figura 769: ilustração das principais abordagens relacionadas com a inovação corporativa e empreendedorismo

A seguir descrevemos as principais características dos elementos dessa figura.

Consideramos que as abordagens descritas nesta seção estão dentro do contexto mais amplo da inovação & empreendedorismo.

O(A) empreendedor(a) e o “espírito” empreendedor

  • o empreendedorismo pode ser dividido em dois ramos: o empreendedorismo individual e o empreendedorismo corporativo
  • em ambos, o conceito central está na pessoa, o(a) empreendedor(a), e no “espirito” empreendedor
  • o “espírito empreendedordeve permear toda a organização com o objetivo de inovar, mesmo que não seja para o desenvolvimento de um novo negócio.
  • também é conhecido como “comportamento empreendedor” ou “orientação empresarial”
  • forma o pano de fundo de todas as definições / abordagens.

Veja a abordagem “empreendedorismo

O empreendedorismo independente

  • é o que comumente se denomina empreendedorismo
  • é quando pessoas com uma ideia criam um negócio de risco, ou seja, fundam uma startup
  • passa pelas fases de incubação, aceleração, crescimento e maturação
  • depende de fontes de fomento para as diversas fases de desenvolvimento
  • precisa provar as hipóteses de valor e de mercado
  • serve de modelo (mindset) para todo as outras abordagens
  • não possui as limitações (“anticorpos”) das corporações e, portanto, são ágeis e flexíveis 
  • é o motor das inovações de uma nação / região 

Veja a abordagem “empreendedorismo independente

A inovação corporativa & empreendedorismo corporativo

Inovação corporativa ou empreendedorismo corporativo é a criação ou mudança  intencional de:

  • produtos, serviços e modelos de negócio (propostas de valor) 
  • novos negócios de risco (corporate venturing) e/ou 
  • capabilidades da empresa, 

dentro ou fora do ambiente corporativo, mas que surgem a partir de iniciativas corporativas e que resultem em ganhos de produtividade, qualidade, novos mercados etc.

  • como explicamos na seção correspondente (link abaixo), consideramos essas duas abordagens como sinônimos e vamos tratá-las de forma integrada
  • essas abordagens correspondem à gestão da inovação nas empresas estabelecidas (empresas incumbentes / corporações)
  • dentro dessas abordagens podem ser realizados projetos internos (inovação fechada), projetos colaborativos (inovação aberta) e iniciativas de corporate venturing
  •  as iniciativas e projetos de inovação aberta utilizam vários mecanismos e práticas relacionadas com o ecossistema de inovação e empreendedorismo
  • o investimento no empreendimento (venture), em geral, é realizado pela empresa, que também pode captar recursos de outras fontes
  • é focado no desenvolvimento top-down (de cima para baixo)  e deve estar articulado com o intraempreendedorismo, que contempla o desenvolvimento bottom-up (de baixo para cima)

 

Um diferencial entre o empreendedorismo independente e o empreendedorismo corporativo é o ciclo de financiamento. Os empreendedores independentes precisam buscar capital de risco para sobreviver. Em geral, no empreendedorismo corporativo, a empresa realiza o investimento, mas também pode buscar parceiros de investimento de risco (venture capital).

Conheça a seção sobre “Modalidades de fomento da inovação e empreendedorismo

Veja a abordagem integrada de inovação / empreendedorismo corporativo & intraempreendedorismo.

O intraempreendedorismo

  • faz parte do empreendedorismo corporativo
  • é focado no desenvolvimento bottom-up (de baixo para cima) de novos negócios, novas ofertas ou melhoria operacional (todos na organização podem inovar)
  • parte do pressuposto que todas as pessoas da empresa podem inovar, desde que exista um ambiente, processos e principalmente uma cultura apropriada
  • pode resultar em projetos internos ou externos à corporação
  • compartilha os mesmos princípios e práticas do empreendedorismo
  • o intraempreendedor possui características adicionais às do empreendedor, pois precisa lidar com a realidade da corporação 

Veja a abordagem integrada de inovação / empreendedorismo corporativo & intraempreendedorismo.

Corporate venturing

  • contempla a criação de novos negócios de risco a partir de iniciativas corporativas
  • continuaremos a usar o termo em inglês
  • é considerado um subconjunto do empreendedorismo corporativo, que tratamos de forma separada devido aos seus mecanismos e práticas específicas
  • o negócio resultante pode ser interno, externo ou colaborativo, ou seja:
    • uma nova unidade de negócio dentro da corporação 
    • uma nova empresa (startup) para novos mercados / soluções /  tecnologia
    • um novo negócio em colaboração com outras organizações, que possui parte das operações dentro da empresa e parte realizada por outras empresas
  • um negócio externo (venturing) pode ter somente o investimento da empresa atual, ou seja, a corporação se torna uma investidora por vislumbrar uma oportunidade futura de retorno financeiro

Veja a abordagem sobre corporate venturing

O ecossistema

  • é composto pelos ecossistemas de inovação e de empreendedorismo
  • inclui atores, artefatos, mecanismos, eventos
  • é essencial para a realização da inovação aberta
  • fomenta e apoia a criação de startups independentes ou associadas a corporações (no contexto do empreendedorismo corporativo)
Apesar de na academia existir uma diferenciação robusta entre ecossistema de inovação e ecossistema e empreendedorismo, observa-se que na prática, os profissionais sempre tratam de ecossistema.

Veja a abordagem de ecossistema de inovação e de empreendedorismo

Startup

  • normalmente é desenvolvida a partir de ideias, insights e motivações de indivíduos, os empreendedores, que chamamos de empreendedorismo independente
  • nesse caso passa por um processo, que inclui os ciclos de captação de recursos
  • pode contar com o apoio dos diversos atores, artefatos, mecanismos e eventos do ecossistema 
  • startups podem surgir do empreendedorismo corporativo / do intraempreendedorismo, ou seja, o negócio criado a partir de uma iniciativa corporativa pode dar origem a uma nova empresa nascente (startup)
  • startups existentes podem se relacionar com empresas existentes (corporações) no desenvolvimento de um novo negócio
  • mas frequentemente são contratadas para a realização de projetos de melhoria da excelência operacional das empresas (aumento de produtividade e/ou diminuição de custos) por meio da digitalização 
  • a criação e a conexão com startups são os principais mecanismos de inovação e o foco de políticas públicas para fomento da inovação e crescimento de uma região ou país

Veja a abordagem “startups”, na qual apresentamos algumas características dessas empresas. Na seção sobre “empreendedorismo independente” apresentamos dicas e indicamos processos para o desenvolvimento de startups.

A conexão com startups

  • corporações e startups complementam-se, pois uma possui o que falta na outra
  • as corporações possuem recursos, poder, escala, muitas vezes uma marca e processos para rodar de forma eficiente negócios cujas hipóteses de valor e de mercado já foram comprovadas (muitas vezes também a tecnologia de produção e a disciplina para conseguir detalhar e lançar soluções robustas e confiáveis)
  • as startups possuem agilidade, a facilidade de assumir riscos, as condições para um crescimento rápido, a motivação pela inovação
  • essas características das startups não existem nas corporações, o que limita o surgimento de inovações
  • além disso, os processos, cultura e disciplina das corporações tornam-se “anticorpos” contra inovações  
  • ao invés de considerar as startups, como ameaças de disrupção, as empresas estabelecidas estão aprendendo a trabalhar com as startups e considerá-las como parceiras para o desenvolvimento da inovação corporativa ou do empreendedorismo corporativo
  • é um grande desafio para as corporações conectarem-se e trabalharem de forma colaborativa com startups
  • os mecanismos e práticas de corporate venturing surgiram para superar este desafio  

A conexão com startups também é denominada de relacionamento ou engajamento com startups. 

Veja a abordagem de conexão com startups.

A inovação aberta

  • ocorre por meio de projetos colaborativos e outras iniciativas em ambas as direções, ou seja de dentro da empresa para fora (outbounding) e vice-versa (inbounding)
  • é composta por vários mecanismos, práticas e atores, que permeiam as iniciativas de conexão das empresas com startups e com outros atores do ecossistema
  • um princípio básico da inovação aberta é que as empresas não deveriam se basear somente em capabilidades internas para inovar

A maior parte desses mecanismos e práticas são os mesmos das abordagens de empreendedorismo corporativo, que inclui os de corporate venturing

Veja a abordagem de inovação aberta

A hélice tríplice

  • representa a relação entre empresa, governo e universidade
  • estabelece as condições para a criação do ecossistema de inovação e empreendedorismo
  • provê uma metodologia para examinar pontos fortes e fracos locais e preencher lacunas nas relações entre universidades, indústrias e governos, com vistas a desenvolver uma estratégia de inovação bem-sucedida.
  • é um paradigma de inovação que deixa de ser centrado apenas na indústria e passa a se apoiar em três elementos inter-relacionados: as empresas, as universidades e o governo

Como o foco da flexM4i é da perspectiva de uma empresa, a maior parte das práticas relacionadas com a hélice tríplice estão descritas na abordagem de inovação corporativa ou empreendedorismo corporativo.

Veja a abordagem da hélice tríplice.

Gestão da inovação

  • A gestão da inovação é uma abordagem bem ampla (assunto principal da flexM4i)
  • Consideramos a gestão da inovação como equivalente à inovação corporativa ou empreendedorismo corporativo, que apesar de surgirem de comunidades e em períodos diferentes, estão convergindo e compartilham princípios e práticas de inovação & empreendedorismo (veja a comparação das definições na tabela a seguir)

Tabela 814: comparação das definições de gestão da inovação versus inovação / empreendedorismo corporativo

Mesmo sendo semelhantes, essas definições se complementam. Por isso, consideramos que essas abordagens devem ser utilizadas de forma integrada, assim como outras abordagens, de acordo com a proposta de flexM4i de “desconstruir” e integrar as abordagens de inovação. Em outras palavras, devemos adotar os princípios e aplicar as práticas compatíveis que sejam alinhadas com os fatores contextuais e o nível de maturidade atual da sua empresa.

A gestão da inovação torna-se responsável pela orquestração dos processos e recursos da corporação e pode ser tratada segundo diversas perspectivas (estratégia, indicadores, processos, organização, pessoas, recursos, ecossistema etc.).

Veja o capítulo de gestão da inovação da flexM4i.

Seções da flexM4i, a importância da articulação e práticas

Após conhecer a articulação entre as principais abordagens de inovação corporativa e empreendedorismo, mostramos neste tópico:

  • as seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo;
  • outras abordagens relacionadas;
  • a importância de uma visão integrada e articulada das abordagens e práticas; e
  • uma discussão sobre qual mecanismo ou prática você deve implementar na sua organização.

Atenção: os tópicos a seguir são replicados em seções de diversas abordagens e práticas relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo. Se você já leu, não precisa ler novamente.

Seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo

Na próxima figura você pode localizar a seção atual. Baixe aqui o mapa de conteúdo em A3 com os  links das seções ou acesse os links depois da figura.

Figura 799 - Seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo (clique na figura para abrir em outra aba e para poder acessar os links das seções)

ABORDAGENS

PRÁTICAS  (ordem alfabética)

Outras abordagens relacionadas

Importância de uma visão integrada e articulada das abordagens e práticas

As corporações precisam inovar criando ou participando de um ecossistema de inovação e empreendedorismo e, assim, praticar a inovação aberta com a visão da hélice tríplice. E dentro deste ecossistema, as startups são as que mais inovam, pois são criadas por empreendedores na busca de disrupção. Além disso, essas pessoas acompanham os avanços tecnológicos tanto sendo pesquisadores de universidades quanto profissionais do mercado.

Estar conectado com essa realidade cria o potencial da tendência atual da inovação / empreendedorismo corporativo. Só assim essas empresas vão conseguir acompanhar o ritmo das mudanças mercadológicas e tecnológicas. A geração de novas ideias somente a partir de recursos internos não é mais viável. Demora demais.

Mas são tantas as abordagens, princípios, mecanismos e práticas que deixam as empresas com dúvidas de qual o caminho a seguir.

A conexão com startups é uma estratégia essencial na busca por inovação, e muitas empresas consideram que essa seja a única estratégia / abordagem. Mas não é a única. O contexto da inovação aberta é mais amplo, assim como o de outras abordagens relacionadas com a inovação corporativa e o empreendedorismo

O ideal é combinar as forças de cada uma dessas abordagens, seus princípios, mecanismos e práticas.

Mas a implementação dessas abordagens traz novos desafios para as empresas existentes. São desafios que discutimos no tópico “barreiras e questões” da inovação / empreendedorismo corporativo & intraempreendedorismo, que no fundo são equivalentes às barreiras contra a própria gestão da inovação. 

Este é o motivo pelo qual articulamos na flexM4i algumas abordagens e práticas, que surgiram de várias escolas e hoje precisam ser tratadas de forma integrada. A seção “Articulação entre abordagens de inovação corporativa e empreendedorismo”, como o próprio nome diz, mostra a relação entre essas abordagens, que surgiram muitas vezes de comunidades diferentes.

Qual mecanismo ou prática que você deve utilizar?

Primeiramente, você deve conhecer as abordagens

Como há uma superposição entre as abordagens de inovação corporativa & empreendedorismo, uma prática pode ser enquadrada / classificada em mais de uma abordagem.

Por exemplo, qual a diferença que faz você conhecer se a prática de corporate venture capital (CVC) é uma prática de inovação aberta, de inovação corporativa, de empreendedorismo corporativo, de corporate venturing, de hélice tríplice, ou de conexão com startups?

Não importa o rótulo da abordagem que você está utilizando na sua empresa e sim quais os princípios que você está adotando e as práticas que você aplica.

Conhecer as abordagens, que se complementam, é importante para você adotar os princípios que se adequam a sua realidade. Mas o principal é identificar quais são as práticas daquela abordagem a serem aplicadas na sua empresa. Depois de identificar, você deve ...

... entender quais são os benefícios e as limitações e como implementar uma prática para você decidir se ela é a apropriada ou não para o momento e condições atuais da sua empresa (nível de maturidade atual).

Desconstruir para integrar

Assim como na proposta que fizemos com a gestão da inovação, todas abordagens precisam ser "desconstruídas" e seus princípios e práticas devem ser integrados.

Veja a discussão sobre “desconstruir” e integrar os princípios e práticas de gestão da inovação no tópico “Como articular a gestão da inovação com as demais abordagens?”. O mesmo princípio deve ser empregado no contexto das abordagens de inovação corporativa & empreendedorismo.

Defina uma estratégia

Após conhecer os mecanismos e práticas de uma abordagem, você deve estabelecer uma estratégia para implementar a prática mais apropriada em um processo evolutivo de maturidade. Lembre que a inovação é uma jornada sem fim.

Por exemplo, na definição da estratégia de conexão com startups, a corporação define as premissas de conexão com startups, ou seja, qual a tese de inovação, que vai direcionar a relação da sua empresa com startups e a aplicação das abordagens, mecanismos e práticas de inovação corporativa & empreendedorismo.

Comece a experimentar os mecanismos e práticas

Sejam eles mecanismos e práticas de inovação corporativa, empreendedorismo corporativo, gestão da inovação, inovação aberta, corporate venturing, conexão com startups, ecossistema de inovação e empreendedorismo etc., o importante é começar a experimentar os mecanismos mais simples e evoluir.

Por exemplo, sua empresa pode começar a contratar startups para realizar serviços específicos. Assim, os processos da sua empresa serão adaptados para se tornarem ágeis e alinhados com as necessidades de relacionamento com startups.

Um outro caminho seria entrar em contato com hubs / consultorias em inovação e/ou participar de um ecossistema de inovação e empreendedorismo maduro para que seus colaboradores aprendam a se relacionar com um ecossistema e aí então evoluir.

Um outro ainda seria fazer um diagnóstico de cultura de inovação. Depois de “criar” o ambiente apropriado baseado na mudança cultural obtida com algumas conexões com startups, sua empresa pode utilizar os mecanismos e práticas mais sofisticadas / complexas. 

Observe que são vários caminhos possíveis. Não existe uma regra. Se você contar com uma boa parceria de uma consultoria ou de pessoas qualificadas e experientes em conexão com startups, sua empresa irá encontrar um caminho mais apropriado de evolução.

Utilize um portfólio de mecanismos e práticas

Tanto nas práticas de inovação, como nas de empreendedorismo corporativo, além de não existir o one-size-fit-all (uma solução não serve para tudo), dentro de uma mesma empresa, para objetivos distintos, uma gama de soluções podem ser utilizadas concomitantemente. Ou seja, utilize um portfólio de mecanismos e práticas.

Por exemplo, diferentes unidades de negócio podem adotar formas distintas de colaborar com startups. Além disso, uma “área” de P&D pode estar em um grau de maturidade mais avançado e adotar outras estratégias e práticas de inovação corporativa.

A orquestração de todas essas iniciativas é importante para que a empresa possa obter o ganho da sinergia resultante da aplicação desses mecanismos e práticas.

Conheça as recomendações e por onde começar  

Como há uma grande quantidade de alternativas de práticas, conheça rapidamente as alternativas, estudando as abordagens e suas superposições (comece pela seção “Articulação entre abordagens de inovação corporativa e empreendedorismo”).

Em seguida, avalie as recomendações e por onde começar na seção “Estruturação da gestão da inovação?”.

Avalie se os conhecimentos, cultura e nível de maturidade da sua empresa em inovação permitem que você aplique a “Metodologia de adaptação dos processos aos fatores contextuais”, ou seja, a definição de uma tipologia de inovação da sua empresa e a associação de práticas (processos, metodologias, ferramentas etc.) aos tipos de inovação. 

Referências

Christensen, K. S. (2004). A classification of the corporate entrepreneurship umbrella: labels and perspectives. International Journal of Management and Enterprise Development, 1(4), 301–315. https://doi.org/10.1504/IJMED.2004.004635

Sharma, P., & Chrisman, J. J. (1999). Toward a reconciliation of the definitional issues in the field of corporate entrepreneurship, Entrepreneurship: Theory and Practice, v.23, n.3, p. 11-27.

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