Mapa de Empatia de 4 campos
flexM4I > abordagens e práticas > Mapa de Empatia de 4 campos (versão 2.2)
Autoria
Carina Campese ([email protected] ) e Henrique Rozenfeld ([email protected])
Conteúdo desta página
- 1 Autoria
- 2 Introdução
- 3 Descrição resumida
- 4 O que é empatia em design?
- 5 Quando você deveria utilizar este método?
- 6 Por que você deveria utilizar este método?
- 7 Etapas e atividades do método
- 8 Premissas, dicas e cuidados
- 9 Material de apoio
- 10 Exemplos
- 11 O que está relacionado com o mapa de empatia?
- 12 O que fazer a seguir?
- 13 Referências
Introdução
Esta seção descreve o mapa de empatia de 4 campos, que é um dos mapas de empatia apresentados na flexM4i.
Visite a seção “mapa de empatia – visão geral e variações” para conhecer os tipos de mapas descritos na flexM4I. |
Você pode encontrar em outras publicações, o mapa descrito nesta seção como simplesmente “mapa de empatia”. Nós acrescentamos a referência “4 campos” com o objetivo de diferenciar dos outros mapas de empatia descritos na flexM4i.
Risco de reducionismo
Ao simplificar demais o processo de mapeamento da empatia, corre-se o risco de perder nuances importantes sobre os usuários. A complexidade dos seres humanos não pode ser totalmente representada em modelos simplificados, e é crucial reconhecer as limitações de qualquer ferramenta ou modelo.
O mapa é importante para compartilhar conhecimentos e para criar um ponto focal de discussão. Mas são as pessoas que adquirem conhecimento tácito sobre os clientes, usuários ou personas depois de aplicar métodos de entendimento (entrevistas, observações e estudo etnográfico).
Qual mapa (template) utilizar?
O tópico “Variações deste método - como selecionar?” da visão geral mostra que o template mais apropriado para o seu caso deve:
- estar de acordo com a sua maturidade e repertório; e
- ser articulado com outros métodos / ferramentas que você esteja utilizando para registrar as informações de entendimento. Assim, você evita realizar um trabalho redundante com métodos que se sobrepõem.
Como apresentado na seção “Adotar e combinar métodos e ferramentas existentes?”, um usuário de qualquer método ou ferramenta de design, que esteja maduro e possua um grande repertório (baseado em experiências) com métodos de design / inovação, não se prende às amarras dos formalismos ou campos definidos por uma ferramenta ou outra. Esses usuários criam os seus próprios templates para uma aplicação específica. |
Itens desta seção
A maioria dos itens desta seção, que descrevem este método, é comum aos outros mapas de empatia. As diferenças estão:
- na descrição resumida;
- na etapa de construção e verificação do mapa de empatia, uma entre as 4 etapas de criação de uma mapa de empatia, pois ela é relacionadas os campos do template;
- nos exemplos apresentados.
Por isso, recomendamos que você adote somente um dos mapas de empatia e utilize-o. A leitura das descrições de todos os tipos de mapas de empatia torna-se repetitiva.
Sempre que um tópico repetir em outras seções da flexM4i, iniciamos o tópico com a frase “Este tópico é comum a [indicação das seções]” |
Descrição resumida
O mapa de empatia de 4 campos (ou quadrantes no caso) é o mais simples entre os mapas de empatia descritos na flexM4i. Ele é composto pelos seguintes campos: fala, pensa, faz e sente, e normalmente está associado a uma persona, que é detalhada por meio do mapa de empatia.
Um mapa de empatia é uma ferramenta para registrar a síntese do levantamento de informações de entendimento sobre um usuário, cliente ou stakeholder, resultantes de observações (que inclui um possível estágio etnográfico) e entrevistas. Em geral, sintetizamos as características deste usuário, cliente ou stakeholder em uma persona para servir de referência inicial.
Conheça o método persona, que pode representar um cliente, usuário ou stakeholder específico. |
A utilização do mapa de empatia ajuda a(o) designer a estabelecer hipóteses claras a respeito das necessidades do usuário, assim como seu comportamento e até mesmo outras características, como questões emocionais. A ideia do método é gerar insights (percepções) e criar um grau de empatia com o usuário, por meio das informações coletadas sobre o usuário (seja por meio de entrevistas, observações ou questionários).
Tais insights podem surgir a partir de contradições entre o que o usuário fala e faz, ou mesmo a partir de tensões e surpresas observadas.
A figura a seguir ilustra um template deste método.
Figura 924: template de mapa de empatia de 4 quadrantes com os campos: fala, pensa, faz e sente
O que é empatia em design?
Este tópico é comum para todos os métodos de mapa de empatia.
A empatia em design refere-se à capacidade de compreender e compartilhar as emoções, necessidades e perspectivas dos usuários durante o processo de design de produtos, serviços ou experiências. É uma abordagem centrada no ser humano que busca criar soluções que atendam às necessidades reais das pessoas.
Ao incorporar a empatia no design, os designers se esforçam para entender as experiências e pontos de vista dos usuários, levando em consideração fatores como suas habilidades, contexto cultural, limitações físicas e emocionais, motivações e objetivos. Isso envolve a realização de pesquisas, entrevistas, observações e outros métodos para obter insights valiosos sobre as necessidades dos usuários.
A empatia em design permite que os designers criem produtos e serviços que sejam mais intuitivos, úteis e agradáveis de usar. Ao considerar ativamente as perspectivas dos usuários, é possível evitar problemas de usabilidade, identificar oportunidades de inovação e projetar soluções que realmente resolvam os desafios enfrentados pelas pessoas.
Além disso, a empatia em design também ajuda a estabelecer uma conexão emocional entre os usuários e os produtos ou serviços, o que pode resultar em maior satisfação do usuário, fidelidade à marca e sucesso comercial.
Quando você deveria utilizar este método?
Este tópico é comum para todos os métodos de mapa de empatia.
- Como parte de um método de design para definição da proposição de valor.
- Após coletar as informações do usuário (persona) sobre:
- o uso de determinado produto ou serviço, quando já existir um produto ou serviço ou
- sobre a experiência do usuário em uma situação para a qual estamos desenvolvendo uma solução, que seria a motivação para o seu projeto de inovação.
- Essas informações podem ter sido obtidas por meio de:
- observação, estágio etnográfico, entrevistas, questionários ou outro tipo de trabalho de campo ou
- análise de dados de “Consumer / customer intelligence”.
O foco é no usuário / cliente (persona), mas pode haver outros stakeholders (investidores, sócios, agentes reguladores, parceiros etc.) que consideramos relevantes para o desenvolvimento de um projeto de inovação. Recomendamos que você utilize um mapa de stakeholders para definir / priorizar para quais você deve construir um mapa de empatia. |
- Quando não existir uma especificação do produto fornecida pelo cliente ou para complementar o entendimento dos usuários, mesmo que seu cliente já tenha fornecido uma especificação do produto final (nas relações B2B).
- Durante a aplicação de um brainstorming, card sorting ou mesmo entrevista, para sintetizar em profundidade e organizar informações qualitativas sobre um usuário / cliente típico (persona).
- Para você entender um “usuário” antes de criar um “user story”.
- Pode ser aplicado após a definição de uma persona. No entanto, algumas versões de personas já possuem informações do mapa de empatia (o que chamamos de “persona expandida”).
- Em alguns casos, o mapa de empatia é definido antes da confecção da persona. As informações do mapa de empatia, nesses casos, contribui para a definição do perfil da persona (as variações de aplicação da persona com o mapa de empatia estão discutidas no tópico “O que está relacionado com este método?”).
- Este método por ser aplicado em qualquer tipo de empresa e para todos os tipos de inovação.
Dica: Atente que devemos ter empatia pelo usuário antes de aplicar o mapa de empatia, desde os primeiros contatos, ao observar, ao entrevistar, ao vivenciar a situação “problema” etc. Em todas essas ocasiões e em todos os momentos do levantamento de dores, sentimentos, problemas etc., temos de agir com empatia. A aplicação do mapa de empatia é para documentar o que observamos e os insights. E não é linear. Após a primeira versão do mapa de empatia podemos voltar e realizar mais entrevistas e/ou observações para adquirir mais conhecimentos sobre os usuários. |
Na figura abaixo representamos onde aplicar este método no contexto de um processo genérico de design thinking. Consulte este processo no tópico “O design thinking como um processo” da abordagem de design thinking da flexM4i.
Figura 923: localização da aplicação do método do mapa de empatia no contexto do processo genérico de design thinking
Repare que o mapa de empatia é aplicado no início da convergência para chegar em um ponto de vista sobre o stakeholder (com foco no cliente / usuário). Ele deve ser articulado com o método persona, como mostramos no tópico “O que está relacionado com este método”).
Quando você estiver criando um objeto / artefato (modelo de negócio, produto, serviço, experiência, campanha de marketing, melhoria de processo etc), você inicia com a definição do segmento de mercado e/ou dos stakeholders. O próximo passo é definir uma proposição de valor, que exige o conhecimento profundo do cliente / usuário / stakeholders. Após a criação da persona, o mapa de empatia complementa a persona e é utilizado para auxiliar no entendimento mais profundo do cliente /usuário. |
Fatores contextuais da aplicação deste método. Apropriado para:
- empresas de todos os tamanhos
- todos os tipos de inovação
- empresas em todos os níveis de consolidação
- todas as estratégias de marketing (B2C, B2B, B2B2C, B2G)
Por que você deveria utilizar este método?
Este tópico é comum para todos os métodos de mapa de empatia.
- Um bom design é baseado em uma compreensão profunda e compartilhada da pessoa para quem você e sua equipe estão projetando. Para isso, criar empatia pelo usuário/cliente é de extrema importância. Organizar os dados obtidos de acordo com o template do método ajuda na busca da empatia pelos usuários.
- Por meio dele, você pode obter insights sobre as necessidades do usuário, e elas irão te auxiliar melhor na definição do problema do projeto e entender a real importância das funcionalidades e características do seu produto ou serviço.
- Ajuda a sintetizar e documentar descobertas do trabalho de campo (observação, entrevistas etc.) em relação à persona definida. Por isso, complementa os benefícios listados no método persona.
Segundo Pereira (2023), “o Mapa da Empatia hoje faz parte do currículo de grandes Universidades como Stanford e Harvard, onde David Kelley, fundador da IDEO e seu parceiro de negócios, Tom Kelley, dão aula e a consideram como um dos três grandes desafios de criatividade dos líderes da IDEO”.
Etapas e atividades do método
Com as informações das fases anteriores em mãos, dividimos o desenvolvimento do mapa de empatia em quatro etapas:
- Preparação da aplicação do mapa de empatia
- Organização das informações levantadas
- Construção e verificação do mapa de empatia
- Análise e identificação de insights
Preparação da aplicação do mapa de empatia
Esta etapa é comum para todos os métodos de mapa de empatia.
As principais atividades são:
- Estruturar um time multidisciplinar, que de preferência tenha alguns membros que participaram das fases anteriores de entendimento / observação dos stakeholders (com foco nos clientes e usuários)
- Avaliar se o template deste método é o mais adequado considerando o contexto da sua utilização, ou os métodos de entendimento do usuário de uma metodologia mais ampla que você esteja aplicando (como, por exemplo, uma metodologia de design thinking).
- Verificar o alinhamento deste método com o seu repertório para decidir se vale a pena expandir o repertório ou não.
- Criar um quadro de acordo com o template selecionado. Ele pode ser um pôster em papel para pregar na parede, um software de quadros na web (como MIRO ou MURAL) ou em um quadro branco. Se preferir, imprima o template selecionado (baixar do material de apoio).
- Baixar os demais materiais de apoio.
- Imprimir essa lista de etapas e atividades para servir de guia durante a criação do mapa de empatia
- “Estudar” os resultados das aplicações dos métodos de entendimento (entrevistas e observações) e estude o seu diário de campo, se estiverem disponíveis.
- Compartilhar as informações e insights iniciais entre os membros do time.
Caso você não tenha participado da coleta de informações baseadas nas observações em campo, procure envolver no time de inovação alguém que tenha participado, pois o conhecimento tácito adquirido por essa pessoa é importante para conhecer o que está “nas entrelinhas”, ou seja, o que não está explicitado nas informações resultantes das entrevistas e observações. Caso não consiga que alguém que participou das fases iniciais faça parte do time, convide os participantes das fases anteriores para compartilharem as informações com o time atual. |
Organização das informações levantadas
Esta etapa é comum para todos os métodos de mapa de empatia.
- Com base nos resultados das fases anteriores de levantamento de informações e insights iniciais do time, criar frases curtas em post-its que representem os resultados. Se necessário mantenha uma referência com frases mais explicativas ou mesmo citações dos próprios usuários (”entre aspas”) quando for o caso.
- Organizar os post-its com conteúdos semelhantes para evitar a inserção de informações repetidas.
Alternativa 1: Se a quantidade de post-its iniciais for grande, pense em aplicar um diagrama de afinidades para organizar as informações em grupos para diminuir a quantidade e sintetizar os resultados das fases anteriores.
Alternativa 2, para não usar o diagrama de afinidades, é:
- deixar cada membro do time “responsável” por uma quantidade de post-its;
- antes de inserir o post-it no mapa de empatia, o responsável deve ler em voz alta o conteúdo do post-it;
- qualquer outro membro que tiver em mãos um post-it com conteúdo semelhante deve se manifestar;
- o time decide qual a frase que resume o conteúdo dos post-its afins.
Se fizer sentido, insira somente um post-it por grupo de afinidades no mapa de empatia. Porém, mantenha a referência dos dados originais para não perder conteúdo. Tente criar um post-it que reflita o conteúdo do grupo. Se a frase ficar longa, coloque um resumo, mas mantenha uma referência com o significado expandido da frase para não perder conteúdo. Sempre comunique isso para o time e compartilhe os conhecimentos tácitos relacionados com as informações inseridas no mapa de empatia. |
Construção e verificação do mapa de empatia
Preencher os campos do template enquanto revisa as anotações, áudios e vídeos de seu trabalho de campo (resultado dos questionários, entrevistas ou observações) e o seu diário de campo.
Para o preenchimento dos campos do template, você precisa diferenciar se:
|
- Comece preenchendo os campos de identificação da persona, para qual você está desenvolvendo um mapa de empatia, e outras informações de identificação do mapa de empatia: projeto, responsável(is), data etc.
- Preencha, em seguida, os campos mais explícitos: o que o usuário “fala” e “faz”. Esses campos são mais simples de serem preenchidos, em comparação com os próximos.
- Agora preencha os campos mais implícitos que exigem uma certa experiência do designer / time de inovação: o que o usuário “pensa” (racional) ou “sente” (emocional).
Dicas importantes !!! A realização das atividades acima exige uma certa experiência. Veja o material de apoio “MF.MAP0041 – Dicas para preenchimento dos campos dos mapas de empatia”, que traz detalhes e questões que podem auxiliar na obtenção de cada um desses campos do template. |
Avaliar se o preenchimento dos campos está coerente e equilibrado. Se alguns dos campos não tiverem sido preenchidos ou estiverem com poucos elementos, pode ser:
- um sinal que você e sua equipe devem se aprofundar no entendimento do cliente e aplicar novamente alguns dos métodos e ferramentas de observação, entrevista etc. ou conversar mais com quem participou da fase de levantamento das informações iniciais.
- que você não conseguiu obter a profundidade desejada na “tradução” das evidências explícitas e implícitas. Nesse caso, avalie se existe outro método mais apropriado para ser aplicado (veja os métodos semelhantes).
Análise e identificação de insights
Esta etapa é comum para todos os métodos de mapa de empatia.
Um insight é uma percepção notável que pode ajudar o time a responder melhor a um desafio de design ou na prospecção de uma nova oportunidade de inovação.
- Em time, durante um workshop, procure levantar insights aproveitando a perspectiva de cada uma das pessoas do time.
- Avaliar se não seria bom envolver os usuários / clientes para validação do mapa de empatia.
Premissas, dicas e cuidados
Esta etapa é comum para todos os métodos de mapa de empatia.
Algumas dicas já foram inseridas em pontos importantes dos outros tópicos. Vamos repeti-las neste tópico para que estejam todas em um só local.
As dicas relacionadas com o preenchimento dos campos do template estão no material de apoio MAP0041. |
- A premissa principal é ter acontecido uma fase anterior de levantamento de informações e entendimento dos usuários / clientes..
- Atente que devemos ter empatia pelo usuário já antes de aplicar essa ferramenta do mapa de empatia (desde os primeiros contatos, ao observar, ao entrevistar, ao vivenciar a situação “problema” etc.). Em todas essas ocasiões e em todos os momentos de levantar dores, sentimentos, problemas etc., temos de agir com empatia.
- A aplicação do mapa de empatia é para documentar o que observamos e os insights. E não é linear. Após a primeira versão do mapa de empatia pode ser que seja necessário realizar novas atividades de entendimento (entrevistas, observações etc.) para adquirir mais conhecimentos sobre os/as clientes / usuários(as).
- Trabalhe com post-its para preencher os campos dos templates (mesmo se for em ambientes virtuais).
- Escreva apenas uma frase/informação para cada post-it.
- Se alguns dos campos não tiverem sido preenchidos ou estiverem com poucos elementos, pode ser um sinal que você e sua equipe devem se aprofundar no entendimento do cliente e aplicar novamente alguns dos métodos e ferramentas de observação, entrevista etc. Outra possibilidade é que você não conseguiu obter a profundidade na “tradução” das evidências explícitas e implícitas. Nesse caso, avalie se existe outro método mais apropriado para ser aplicado (veja os métodos semelhantes).
Importância dos insights:
- Um insight é uma percepção notável que pode ajudar o time a responder melhor a um desafio de design ou na prospecção de uma nova oportunidade de inovação:
- Os insights podem ser obtidos em qualquer momento e geralmente surgem a partir de contradições entre informações inseridas no mapa de empatia.
- Uma maneira de identificar insights é capturar “tensões” e “contradições” observadas nas fases anteriores de observações e entrevistas.
- Anote os insights potenciais no seu diário de campo, ao lado de seu Mapa de Empatia ou já dentro do campo de um template de uma outra ferramenta.
- Pergunte "Por quê?" várias vezes, quando você notar uma informação estranha sobre o que o/a cliente fala, faz, pensa ou sente. Essas perguntas têm o potencial de adquirir mais informações relevantes.
Avalie utilizar a ferramenta dos 5 whys para explorar mais a fundo as informações levantadas. |
Material de apoio
Como este template é simples, considere desenhá-lo em um quadro branco ou em outra mídia, tais como:
- em um pôster pregado na parede para visualização do time.
- em uma plataforma de colaboração virtual, como MIRO ou MURAL.
- em um software gráfico ou mesmo de apresentação.
Abaixo você encontra dois templates que preparamos, tanto no formato PowerPoint, como no formato pdf. Você escolhe qual é o mais apropriado para o seu caso.
O template 1 é o utilizado nos exemplos e o template 2 é o que foi apresentado na descrição resumida:
- MF.MAP0033 – template 1 mapa de empatia 4 campos (PowerPoint)
- MF.MAP0033 – template 1 mapa de empatia 4 campos (pdf)
- MF.MAP0034 – template 2 mapa de empatia 4 campos (PowerPoint)
- MF.MAP0034 – template 2 mapa de empatia 4 campos (pdf)
Como material de apoio para complementar as dicas deste método, utilize:
- MF.MAP0041 – Dicas para preenchimento dos campos dos mapas de empatia
Exemplos
Os exemplos apresentados neste tópico estão relacionados com um projeto de servitização.
O objetivo deste projeto de servitização foi transformar uma empresa fornecedora de ultrassom em uma provedora de serviços de diagnósticos por imagem utilizando os equipamentos de ultrassom. O resultado deste projeto é um sistema PSS (sistema produto-serviço).
Leia mais nas seções sobre servitização e sistema produto-serviço (PSS) da flexM4i ou simplesmente leia as definições de servitização e PSS no glossário. |
No projeto de servitização foram analisados dois casos de aplicação do ultrassom:
- exames de gestantes
- exames cardiológicos de ultrassom doppler
No primeiro caso, entre os possíveis stakeholders a serem analisados, mostramos o mapa de empatia de uma gestante (próxima figura). Porém, neste projeto outras personas foram analisadas.
Figura 209: mapa de empatia de 4 quadrantes de uma gestante relacionado com a experiência de se submeter a um exame de ultrassom (clique na figura para aumentar)
No segundo caso de PSS para exames cardiológicos de ultrassom doppler, entre os possíveis stakeholders a serem analisados, mostramos o mapa de empatia de um cardiologista (próxima figura). Porém, neste projeto outras personas foram analisadas.
Figura 363: mapa de empatia de 4 quadrantes de um cardiologista, que deseja assinar um serviço pelo uso de um equipamento de ultrassom doppler para aplicar no seu consultório(clique na figura para aumentar)
Este projeto de servitização inspirou a publicação de um caso fictício chamado Ultrasound as a Service, que colocamos no nosso repositório de casos. Se você desejar ver a aplicação do mapa de empatia em um contexto de um projeto de servitização, visite a cena “Mapa de empatia” e explore as cenas do ato “Proposição de valor – entendimento (divergente)”. |
O que está relacionado com o mapa de empatia?
Este tópico é comum a todos os mapas de empatia.
Se você estiver interessado no nível de detalhamento básico ou executivo, leia somente o próximo tópico “o que fazer a seguir?”.
Mas se você estiver interessado no nível de detalhamento avançado, visite o tópico “Aplicação integrada com outras ferramenta e métodos” da seção principal sobre “Mapa de Empatia - visão geral e variações”, para conhecer quais são as possíveis relações do mapa de empatia com os métodos: persona, mapa de jornada, job-to-be-done e design da proposta de valor.
O que fazer a seguir?
- Verifique se o mapa de empatia já é capaz de sintetizar a maior parte das informações do seu trabalho de campo. Caso contrário, você pode decidir usar métodos adicionais para suprir as lacunas, como um mapa de jornada, JTBD, mapa piramidal das necessidades dos usuários, persona, entre outros.
- Provavelmente, você deve utilizar métodos adicionais para traduzir essas informações coletadas em insights, tentando extrair quais são as dores e ganhos.
- As dores podem representar problemas, limitações, insatisfações, frustrações, resultados indesejados, obstáculos, riscos.
- Os ganhos podem ser considerados necessidades ou desejos, ou seja, os resultados ou benefícios que os cliente querem.
As dores podem ser tanto físicas quanto emocionais e sociais.
Outros tipos de mapas de empatia possuem os campos dores e ganhos. Porém, consideramos que eles são limitados para se levantar essas informações. Uma discussão sobre esse assunto está no tópico “Os ganhos e dores não se esgotam com o mapa de empatia” na seção principal sobre o mapa de empatia. |
Referências
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