Incubadora e aceleradora
Apoiam as fases iniciais e de crescimento das startups
flexM4I > abordagens e práticas > Incubadora e aceleradora (versão 2.1)
Autoria: Henrique Rozenfeld([email protected])
Classificação desta prática
- são atores de um ecossistema de inovação e empreendedorismo
- podem ser considerados mecanismos da hélice tríplice
Introdução
Colocamos as incubadoras e as aceleradoras em uma mesma seção, porque há uma relação entre elas nas fases do ciclo de evolução de uma startup. Com a evolução das incubadoras, existe uma superposição entre os serviços oferecidos por ambas. Hoje existem instituições que realizam programas de incubação e aceleração (por exemplo, os hubs de inovação, que também oferecem outros serviços).
No final desta seção, comparamos de forma sucinta incubadoras versus aceleradoras.
Apesar de incubadoras e aceleradoras não serem explicitamente modalidades de fomento de startups e empreendedorismo, repetimos a seguir a figura que mostra de forma integrada as possíveis alternativas de fomento posicionadas ao longo das fases do ciclo de vida de um novo negócio.
Assim, você pode localizar as fases de incubação e aceleração no contexto mais amplo, com as respectivas modalidades de fomento possíveis. Se desejar ter uma visão sucinta das modalidades de fomento representadas na figura, visite o tópico “Fontes de fomento para startups e empreendedorismo” da seção “modalidades de fomento da inovação e empreendedorismo”.
Figura 784: fontes e ciclo de fomento de startups (clique na figura para aumentá-la)
Seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo
Na próxima figura você pode localizar a seção atual. Baixe aqui o mapa de conteúdo em A3 com os links das seções ou acesse os links depois da figura.
Figura 799 - Seções da flexM4i relacionadas com inovação corporativa & empreendedorismo (clique na figura para abrir em outra aba e para poder acessar os links das seções)
ABORDAGENS
- Articulação entre abordagens relacionadas com a inovação corporativa e empreendedorismo
- Gestão da inovação
- Empreendedorismo
- Empreendedorismo independente
- Inovação corporativa, empreendedorismo corporativo e intraempreendedorismo
- Ecossistema de inovação e de empreendedorismo
- Inovação aberta
- Hélice tríplice
PRÁTICAS (ordem alfabética)
- Alianças estratégicas
- Análise de investimento (em desenvolvimento)
- “Área” de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)
- Business plan (plano de negócios)
- Contratação de serviços de inovação
- Corporate venture building (CVB)
- Corporate venture capital (CVC)
- Desafios e prêmios
- “Espaço” de inovação
- Fusões e aquisições (M&A)
- Gestão de ideias (em desenvolvimento)
- Hackathons
- Hub de inovação
- Incubadora e aceleradora (independente)
- Incubadora e aceleradora corporativa
- Joint Venture
- Licenciamento de propriedade intelectual
- Modalidades de fomento da inovação & empreendedorismo
- Networking
- Processo de empreendedorismo independente
- “Setor” de Inovação
- Transferência de tecnologia
- Venture Capital (VC)
- Venture Building (VB)
Incubadoras (independentes )
Adicionamos o adjetivo “independentes”para diferenciar das incubadoras corporativas. Mas colocamos entre parênteses porque não é comum denominá-las dessa forma.
Uma incubadora de startup é uma instituição que pode contribuir nas fases iniciais de criação de startups oferecendo um ambiente com recursos compartilhados a custos subsidiados. As novas gerações de incubadoras oferecem treinamento, mentoria, contato com comunidade e redes, ou com profissionais e fontes de financiamento, como programas de agências de fomento.
Hoje em dia é cada vez mais difícil encontrar uma incubadora que não seja associada a uma universidade ou a uma agência governamental. Cada vez mais as incubadoras (instituição) estão sendo substituídas por aceleradoras ou hubs, que oferecem outros serviços, além da incubação. É o que denominamos acima de “novas gerações de incubadoras”. |
No início deste movimento, na década de 1980, as incubadoras eram públicas. A partir dos anos 2000, surgiram incubadoras privadas e também incubadoras corporativas. Geralmente, um empreendedor submete um pedido para entrar em uma incubadora. Muitas universidades possuem incubadoras para orientar o nascimento de uma startup a partir de resultados das pesquisas.
Incubadoras universitárias Apoiam professores e alunos a tornaram os resultados de pesquisas em um negócio, que dão origem a empresas de base tecnológica, as spin-off acadêmicas. Pesquisadores de Universidades, sejam professores ou alunos de pós-graduação, são atores únicos no processo de inovação pelo conhecimento tácito tecnológico (“know how”) acumulado que possuem. Por isso, têm grande potencial para criarem produtos ou processos inovadores que são de grande importância para os desenvolvimentos tecnológico, econômico e social de um país (Araújo et al., 2004). |
O objetivo das fases iniciais é de viabilizar um empreendimento com base em uma ideia.
Classificação
Gassmann & Becker (2006) propuseram a seguinte classificação de incubadoras:
- incubadoras sem fins lucrativos
- públicas com fomentos governamentais (universidades públicas; parque tecnológicos e comunidades)
- não governamentais
- incubadoras com fins lucrativos
- independentes (holding – empresa; de venture capital e organização virtual)
- corporativas (provedor de serviços e desenvolvimento tecnológicos)
Processo de incubação
Segundo Hausberg & Korreck (2020), o processo de incubação, da perspectiva da incubadora, é dividido em três fases, com as principais atividades:
Fase 1: busca e seleção da startup
- marketing para atrair empreendedores interessados
- marketing para estabelecer um nome no mercado
- definição de critérios para selecionar as startups (critérios financeiros, de mercado potencial, características pessoais dos empreendedores e, no caso de incubadoras corporativas, o alinhamento estratégico entre o portfólio da startup e a corporação é importante)
- seleção das startups
Fase 2: Apoio ao negócio
- serviços de apoio ganham mais relevância do que a provisão de espaço e infraestrutura, que se tornam secundários
- esses serviços podem ser: vendas, contabilidade, jurídico, contratos, propriedade intelectual, técnicas de apresentação, propaganda e marketing, divulgação na mídia e negociação.
- monitoramento do desempenho das startups e feedback para prevenir erros e minimizar riscos
- aconselhamento
- apoiar a saída da startup da incubadora
O empreendedor precisa estar consciente das suas limitações em conhecimento, competências e recursos para reconhecer a importância potencial da incubadora em eliminar as limitações |
Fase 3: Mediação
- apoio da criação de networking para a startup para suprir necessidades de conhecimentos técnicos especializados
- viabilização de conexão com outras empresas, agências governamentais e outras instituições que possam ter alguma relevância comercial
- facilitar o relacionamento entre os outras empresas residentes e pessoal administrativo interno da incubadora
- nutrir o envolvimento da startup em relacionamentos informais
- é importante proporcionar as condições para que haja uma proximidade física entre startups, que possam compartilhar conhecimentos
- atrair empreendedores com atitudes positivas relacionadas com o compartilhamento de conhecimentos, cooperação e vontade de possuir valores compartilhados e normas
- depois da saída (exit), a incubadora deve manter uma comunidade de alumni que faça parte de uma comunidade da incubadora
Lembre-se que não estamos falando do processo de empreendedorismo da perspectiva de uma startup, mas no processo de incubação da perspectiva de uma incubadora.
Investimento no empreendimento inicial
Normalmente, os investimentos realizados na fase de incubação visam:
- apoiar a operação inicial
- orientar como captar os recursos iniciais (por exemplo, por meio de projetos de pesquisa fomentados por agências governamentais)
- ensinar os fundamentos de empreendedorismo
- subsidiar a construção e aprovação de um MVP, ou seja, um produto mínimo viável que prove as hipóteses de valor e quem sabe de mercado.
Nas fases iniciais podem ocorrer os seguintes investimentos:
- pessoais (bootstrapping);
- de familiares, amigos e “tolos”: conhecido como investimento FFF (friends, family & fools);
- agências de fomento a fundo perdido (como o programa PIPE da FAPESP)
- crowdfunding
Em um segundo momento, quando a startup já validou as ideias, mas não tem equipe e ainda estão tentando consolidar as ideias, pode surgir outros investidores, tais como:
- O investidor anjo é uma pessoa com experiência e capital, que investe em startups em troca de uma participação acionista. Ele ajuda as startups a crescer. Normalmente, um investidor anjo torna-se um mentor da startup.
- O investimento seed (“capital semente”).
Quando uma startup já possui receitas iniciais e equipe formada, surgem novas oportunidades de financiamento. Neste momento as startups podem contar com o apoio de aceleradoras.
Na seção de conhecimentos adicionais você pode encontrar exemplos de incubadoras e aceleradoras. Hoje em dia é difícil diferenciá-las, pois uma mesma organização pode realizar programas de incubação e aceleração. |
Aceleradoras (independentes)
Adicionamos o adjetivo “independentes” para diferenciar das aceleradoras corporativas. Mas colocamos entre parênteses porque não é comum denominá-las dessa forma.
Hoje em dia, apesar dos objetivos diferentes, muitas aceleradoras (instituições) são também incubadoras. Ou seja, uma coisa é a instituição e seu nome e a outra são os processos / programas de incubação ou aceleração.
Objetivo
Uma aceleradora de startups foca no crescimento do negócio. A startup já deve ter um produto (ou mesmo um MVP) e alguns clientes (early users). As aceleradoras contribuem com mentoria e busca de investidores. Algumas vezes uma aceleradora possui capital de risco para investir. Às vezes, o caminho evolutivo de uma startup se inicia já com a aceleração, quando a ideia inicial já foi rapidamente validada. A aceleradora também pode participar no segundo momento descrito acima e substituir o investidor anjo.
Como algumas organizações abrigam mais de uma modalidade de apoio à conexão com startups, uma aceleradora pode estar incorporada a um hub / consultoria de inovação & empreendedorismo. Ou melhor, um hub de inovação pode promover programas de aceleração.
Características
- ajuda startups em “estágio inicial”, mas que já possua um MVP validado, pois o foco da aceleração está na tração para o negócio crescer
- além da orientação aos empreendedores, por meio de seminários, mentorias, estudos de casos e treinamento, as aceleradoras possuem conexões com potenciais investidores, o que facilita no final do processo de aceleração;
- os objetivos de gestão da aceleração (da perspectiva de uma aceleradora) são frequentemente monetários, ou seja, ela acelera uma empresa com uma contrapartida em participação societária (equity), visando lucrar mais a frente. No entanto, a maioria dos programas de aceleração envolve um grupo de startups e somente as mais promissoras são investidas;
- a aceleração tem prazo fixo (veja a duração mais adiante);
- são baseadas em coortes ou cohortes: grupos de pessoas (no caso empreendedores), que possuem características e objetivos comuns um evento que se deu no mesmo período; ou grupos de estudantes que compartilham o mesmo curriculum para obter o mesmo grau académico);
- possui um processo seletivo para aprovar uma startup a entrar em uma aceleração
- normalmente fornecem ajuda de custo no período em que os fundadores de startups estarão “mergulhados” no processo de aceleração para que eles possam “sobreviver”;
- normalmente, a participação obtida como contrapartida do programa de aceleração não torna a aceleradora controladora da startup (alguns autores indicam até 12%, mas consideramos essa participação um pouco elevada).
Investimento
Durante a aceleração, uma startup recebe recursos financeiros e humanos para apoiar o desenvolvimento do empreendimento, que é chamado de “dinheiro de sobrevivência”. Ele “serve para ajudar os empreendedores a financiarem seus negócios e suas vidas pessoais durante a duração do programa. Em troca deste apoio, as empresas cedem um percentual de participação para as aceleradoras.” (Sagradi, 2016).
Os recursos humanos investidos na aceleração são as mentorias focadas em questões específicas.
Algumas aceleradoras realizam algumas das atividades de aceleração com um grupo de startups por meio de, por exemplo, treinamento intensivo sobre mercado, tecnologia, como realizar um plano de negócios, como realizar um pitch etc.
Duração e “demo day”
Uma aceleração típica dura de três a doze meses e apoia os empreendedores a diminuir os riscos. No final de um ciclo de aceleração, ocorre um evento conhecido como “demo day”. É um evento para atrair parceiros e captação de recursos financeiros.
Segundo Medalha (2022), “o demo day é mais do que um simples evento, no qual equipes de um programa de inovação aberta apresentam seus pitches ou projetos para uma banca avaliadora….. É uma oportunidade de demonstrar a transparência do programa de inovação aberta tanto para os participantes como para todos os atores envolvidos. Além disso, ele proporciona visibilidade do programa para possíveis investidores que conhecerão os projetos dos participantes.”
Fontes de investimento após a aceleração
A partir do “demo day” podem surgir investimentos das seguintes fontes:
- investidor anjo (citado anteriormente)
- equity crowdfunding
- crowdlending
- venture capital
Na seção de conhecimentos adicionais você pode encontrar exemplos de incubadoras e aceleradoras. Hoje em dia é difícil diferenciá-las, pois uma mesma organização pode realizar programas de incubação e aceleração. |
Comparação entre incubadoras e aceleradoras
A comparação entre uma incubadora com uma aceleradora é uma síntese das comparações encontradas nas referências Barrehag et al., 2012; Rock Content (2019); e Wikipedia (2022) e nas características citadas nesta seção.
Maturidade dos projetos:
- Incubadora apoia a empresa antes do lançamento no mercado
- Aceleradora apoia projetos que já estão em desenvolvimento
Velocidade de desenvolvimento:
- Incubadora apoia o desenvolvimento natural
- Aceleradora, como o próprio nome diz, fomenta o crescimento rápido do negócio
Retorno financeiro:
- Incubadora recebe um aluguel ou taxas pelos serviços prestados (ambos subsidiados, em geral)
- Aceleradora recebe um valor correspondente ao valor investido no momento da saída / exit (venda da participação da startup para outros investidores)
Infraestrutura:
- Incubadora fornece espaço físico (para estabelecimento da empresa, recepção, internet, telefone, secretaria, salas de reunião etc.)
- Aceleradora, normalmente, não oferece infraestrutura, mas algumas oferecem. No entanto, uma aceleradora oferece um local para reuniões periódicas.
Aporte de investimentos externos:
- Incubadora podem conseguir apoio de investidores externos, como os investidores anjo
- Aceleradora, provavelmente, já possui uma rede de contato com investidores para realizar aportes financeiros nos empreendimentos. A própria aceleradora também pode aportar recursos financeiros.
Tipo de tratamento:
- Incubadora pode se relacionar com um grupo de startups, treinando os empreendedores nas práticas comuns de empreendedorismo
- Aceleradora pode oferecer um programa de aceleração para mais de uma startup, mas o tratamento é mais individualizado com mentorias customizadas para cada caso
Duração do relacionamento com startups:
- Incubadora relaciona-se com startups por um período maior que aceleradoras. Depois de incubada, em geral, uma startup com potencial entra em um programa de aceleração (em uma aceleradora)
- Aceleradora, normalmente, desenvolve programas de aceleração com a duração de 3 a 4 meses. Após este período, ocorre a apresentação da startup para investidores.
Processo normal de relacionamento / desenvolvimento:
- Incubadora:
- 1) pré-incubação (analisar a ideia do negócio);
- 2) incubação;
- 3) pós-incubação (continuar o desenvolvimento fora do espaço físico da incubadora)
- Aceleradora:
- 1) conhecimento (o time identifica a incubadora ou vice-versa);
- 2) submissão (submeter para participar do programa – startup / avaliação das submissões (*a) – aceleradora)
(*a): Um fator comum na maioria das aceleradoras estudadas é a importância de avaliação da equipe com relação a valorização da ideia. A ideia mudará consideravelmente devido à iteração, mas a equipe precisa ser capaz de gerenciar a startup. Características que são valorizadas em uma equipe são: paixão, dedicação, diversificação e adaptabilidade.
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- 3) programa (desenvolvimento da proposta / negócio)
- 4) demo day – pitch (apresentação para investidores)
- 5) post demo day (a startup anda “sozinha”, mas dependendo de quanto a aceleradora investiu, ela continua a apoiar, mas começa a cobrar aluguel e taxas pelos serviços)
Informações adicionais
Incubadoras
O verbete da Wikipédia em português é introdutório mas bom. Ele traz:
- Um conjunto de serviços básicos aos incubados no processo de incubação (consideramos que esses serviços também estão relacionados com a aceleração)
- Benefícios da incubação (no tópico “tipos e objetivos das incubadoras” – que não fala de tipos)
- História
- Incubadoras no Brasil
O post do blog da Rockcontent é muito objetivo e conciso, recomendamos sua leitura.
Aceleradora
- O verbete da Wikipédia em português não está completo, mas ele traz:
- As principais diferenças entre aceleradoras e incubadoras
- História
- Algumas aceleradoras do exterior
- Algumas aceleradoras brasileiras (lista com 21 aceleradoras)
- O post do Draft explica o que é uma aceleradora (publicado em 2015) e traz trechos de entrevistas com especialistas sobre o assunto. Traz um viés bem prático sobre o assunto.
Demo day
- O post da Haze Shift (também em áudio) é bem completo
Na seção de conhecimentos adicionais você pode encontrar exemplos de incubadoras e aceleradoras (difícil diferenciar hoje em dia uma das outras). |
Referências
Araújo, M. H., Lago, R. M., Oliveira, L. C. A., Cabral, P. R. M., Lin, C. C., Borges, C., & Filion, L. J. (2005). Academic Spin-Off: Creating wealth from knwoledge and research. Quimica Nova, 28(SUPPL.), 26–35. https://doi.org/10.1590/s0100-40422005000700006
Barrehag, Lisa; Fornell, Alexander; Larsson, Gustav; Mårdström, Viktor; Westergård, Victor; Wrackefeldt, Samuel (2012). Accelerating Success: A Study of Seed Accelerators and Their Defining Characteristics. Gothenburg, Sweden: Chalmers University of Technology. https://www.acceleratorstudy.com/
Gassmann, O., & Becker, B. (2006). Towards a Resource-Based View of Corporate Incubators. International Journal of Innovation Management, 10(01), 19–45. https://doi.org/10.1142/s1363919606001387
Hausberg, J. P., & Korreck, S. (2020). Business incubators and accelerators: a co-citation analysis-based, systematic literature review. Journal of Technology Transfer, 45(1), 151–176. https://doi.org/10.1007/s10961-018-9651-y
Medalha, Rodrigo. (2022) Demoday: o que é e como ele se relaciona com programas de inovação aberta. Haze Shift. Disponível em: https://hazeshift.com.br/demoday/ . Acesso em: 28/10/2022.
Rock Content (2019). Entenda o que é e como funciona uma incubadora de empresas. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/incubadora-de-empresas/ Acesso em: 11/09/2022
Sagradi Renata (2016). O que é uma aceleradora de startups? Disponível em: https://acestartups.com.br/o-que-e-uma-aceleradora-de-startups/ Acesso em: 11/09/2022
Wikipedia (2022). Startup accelerator Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Startup_accelerator Acesso em: 11/09/2022