A teoria - o que é inovação?
Resumo executivo

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Autoria: Henrique Rozenfeld (roz@usp.br)

O conteúdo a seguir pertence à trilha executiva

Este resumo está estruturado em forma de tópicos para cada uma das seções deste capítulo.

Seção 1: Conceitos básicos de inovação e definição

  • O termo inovação representa uma ação (o ato de inovar) e o resultado dessa ação.
  • A inovação é diferente de uma descoberta.
  • A inovação (resultado) pode ser uma evolução de uma invenção.
  • A inovação (resultado) deve sempre ter valor para um grupo de stakeholders.
  • A inovação (resultado) não precisa ser sempre comercializada.
  • A inovação (resultado) é mais que produto e serviços. São vários os objetos de inovação (tais como, ofertas (produtos e serviços), experiência, mudança e transformações em marketing, processos, estrutura organizacional, canais, recursos, tecnologia, indicadores, práticas de gestão, etc.
  • As principais motivações da inovação do ponto de vista de uma empresa são: 
    • atender ao propósito;
    • entregar valor para os stakeholders (funcionários e seus familiares, acionistas, parceiros e ecossistema de inovação, clientes, usuários e sociedade de uma forma mais ampla);
    • resolver dores ou problema;
    • atender às necessidades e desejos;
    • eliminar fraquezas da empresa;
    • enfrentar, eliminar ou mitigar ameaças e riscos (associados a incertezas) atuais ou futuros do mercado, da sociedade (concorrentes, mudança de hábitos, impactos ambientais e sociais etc) ou da tecnologia (disruptivas, que tornam obsoletas nossas ofertas);
    • seguir as tendências futuras (que também podem ser consideradas ameaças ou oportunidades);
    • aproveitar as oportunidades do mercado ou da tecnologia
  • Quem inova são as pessoas com mentalidade inovadora em ambientes com a cultura apropriada !!

Seção 2: Visão sistêmica, ecossistema e aspectos adicionais da inovação

  • Visão sistêmica da empresa e seu ecossistema define perspectivas que englobam os elementos da empresa.
  • Visão sistêmica orienta a flexM4I.
  • Inovações devem ocorrer em uma empresa inserida em um ecossistema.
  • A inovação parte da situação atual da empresa e resulta em uma situação futura da empresa e do ecossistema, ou seja, ela sempre modifica a empresa e o ecossistema em diferentes graus.
  • Portanto, inovar é mudar a empresa e o ecossistema.
  • O ecossistema contribui para criação de valor.
  • A cadeia de valor resulta da inovação.
  • Existem 9 alternativas de inovação divididas em dois grupos: 1) inovação na oferta; 2) inovação dos elementos da empresa (mudanças ou transformações).
  • Partimos de uma situação atual e expectativas futuras.
  • Inovar é sair de uma situação atual e chegar em uma nova situação.
  • Mudar, melhorar e transformar podem ser tratados como sinônimos de inovação e entre si, mas possuem diferenças estabelecidas, em cada empresa, por convenções subjetivas.
  • Uma melhoria é uma mudança pontual.
  • Uma transformação é uma mudança ampla.
  • A inovação (ação) não ocorre por meio de um processo único, mas por meio de vários processos que devem ser orquestrados.
  • Inovação (ação) é uma jornada sem fim.

Seção 3: Inovação e sustentabilidade

  • Inovação pode causar impactos positivos sob várias perspectivas da empresa, stakeholders e sociedades.
  • A quantidade de impactos negativos pode afetar o meio ambiente e a sociedade.
  • Inovação sustentável é uma questão ética.
  • Não existe o dilema entre ser sustentável e lucrativo.
  • Inovação sustentável traz oportunidades e vantagens competitivas.
  • A aplicação de práticas de sustentabilidade e economia circular devem permear todas as perspectivas da empresa e seu ecossistema, suas ações e ofertas.
  • Ciclo de vida das ofertas (produtos e processos) inclui o BOL, MOL e o EOL
  • A cadeia de valor (nova ou modificada) pode também  também resultar da inovação (ação).
  • Em todas as fases do ciclo de vida surgem oportunidades de inovação.
  • Nas fases de MOL e EOL surgem oportunidades para inovações incrementais e de excelência operacional.
  • Deve-se focar na fase de BOL para realizar inovações (mais) radicais ou disruptiva com maior impacto ambiental e social.

Seção 4: Alternativas básicas de inovação

1) Empreendedorismo (individual – autônomo)
2) Criação de uma uma spin off (startup)
3) Criação simultânea de uma nova oferta e um novo negócio dentro de uma empresa atual
4) Criação de novas ofertas sem mudar outros elementos do negócio
5) Consequências da criação de uma nova oferta
6) Mudanças na empresa atual (melhoria ou transformação)
7) Consequências da mudança na empresa sobre a proposição de valor
8) Mudanças na oferta existente sem influenciar outros elementos do negócio
9) Consequências da mudança na oferta existente sobre os elementos de negócio

Seção 5: Fatores contextuais e tipos de inovação

  • Não podemos tratar da inovação sempre da mesma forma
  • A inovação depende de fatores contextuais (contingenciais), ou seja, depende do tipo de inovação, do ecossistema de inovação, das estratégias da empresa e de características da empresa
  • A cada combinação desses fatores, devemos inovar de uma outra forma 
  • A combinação dos objetos de inovação com atributos que representam o grau de novidade, complexidade e urgência resultam nos tipos de inovação.
  •  Um tipo de inovação sempre ocorre com outros tipos de inovação
  • O grau de novidade da inovação (resultado) depende do ponto de vista: para empresa ou para o mercado?
  • Inovação é um processo de destruição criativa
  • Inovação é um processo acumulativo — você se apoia nos ombros dos seus predecessores;
  • Você inova porque você tem incentivos para inovar;
  • As inovações tendem a deslocar (substituir) tecnologias antigas.
  • Alguns inovadores de ontem tendem a colocar barreiras contra os inovadores de hoje.

Seção 6: Variabilidade, representação e nível de maturidade da inovação

  • O início da inovação (ação) é difuso diante de incertezas e em etapas posteriores deve ser disciplinado
  • Inovação é linear, passa por momentos de divergência e convergência, ocorre de forma iterativa que pode começar com um escopo reduzido que aumenta com o tempo, também pode ser considerada cíclica para possibilitar a iteratividade e o aprendizado
  • A representação do funil de inovação ainda é válida, desde que não se confunda com a prática antiga de stage-gate
  • Várias alternativas que são propostas e analisadas no início de um portfólio de ideias são filtradas por meio de processos orquestrados até o lançamento das melhores alternativas no mercado  
  • Por causa dessa dinâmica de partir de muitas opções e lançar algumas delas, preferimos usar a figura de linguagem de um filtro e não de um funil (pois tudo que entra em um funil, sai)
  • No início da inovação, momento da criatividade, não devemos formalizar, precisamos ser ágeis e só definir alguns artefatos que desejamos obter
  • No detalhamento e  implementação da inovação (resultado) precisamos da disciplina e aí o formalismo ajuda
  • O formalismo de um processo de inovação, para as fases de detalhamento e implementação, é essencial para alguns segmentos regulamentados
  • Empresas com elevado nível de maturidade constantemente medem, gerenciam e melhoram/ transformam seus processos de inovação
  • Não se pode deixar o processo de inovação “engessar” a inovação.

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