O que é inovação?
IntroduçãoEm seguida mostra o mapa do capítulo e a descrição e links para todas as seções do capítulo.
Conteúdo desta página
- 1 Relação deste capítulo com outros conteúdos
- 2 Dicas de como ler na flexM4i
- 3 Objetivo deste capítulo
- 4 Introdução
- 5 Mapa do capítulo e descrição das seções
- 5.1 Seção 1 – Conceitos básicos de inovação e definições
- 5.2 Seção 2 – Visão sistêmica, ecossistema e aspectos adicionais da inovação
- 5.3 Seção 3 – Inovação e sustentabilidade
- 5.4 Seção 4 – Alternativas básicas de inovação
- 5.5 Seção 5 –Fatores contextuais e tipos de inovação
- 5.6 Seção 6 – Curva-S, abismo e origens da inovação
- 5.7 Seção 7 – Variabilidade, representação da inovação e nível de maturidade
- 6 Referências
Relação deste capítulo com outros conteúdos
Os capítulos do meta-livro estão ilustrados na figura a seguir, apresentada na descrição dos capítulos do livro, com destaque para o capítulo atual “o que é inovação?”.
Este capítulo contém 6 seções, e uma delas é a de visão sistêmica da empresa e seu ecossistema (seção 2 deste capítulo), que destacamos na figura anterior, pois essa visão propõe as perspectivas utilizadas na flexM4i para apresentar o conteúdo da gestão da inovação (capítulo 2 do livro).
Dicas de como ler na flexM4i
A teoria e prática da inovação são complexas com diversas perspectivas. Por este motivo, os conteúdos da flexM4I estão interligados em uma rede de hiperlinks.
Não espere realizar uma leitura linear. Já vá treinando o pensamento integrativo ao navegar pela flexM4i. Assim, você adquire uma visão sistêmica necessária para entender a complexidade da inovação.
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Alternativas de leitura:
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- Baixar um mapa de conteúdo e usá-lo como referência para sua leitura (nem todo conteúdo da flexM4i está nesses mapas).
Objetivo deste capítulo
Este capítulo é introdutório da parte teórica (“o metalivro”) da flexM4I. Ele apresenta os conceitos básicos e uma visão panorâmica dos principais aspectos da inovação necessários para o entendimento dos demais capítulos da teoria. Não entra em questões de gestão da inovação, que faz parte do escopo de um outro capítulo.
Introdução
Inovação é uma disciplina multifacetada e complexa. Na verdade, a inovação se sobrepõe a muitas outras disciplinas. Porém, mesmo assim, muitas pessoas esperam uma definição curta e simples. O reducionismo típico de nossa época pode deixar passar alguns aspectos que podem ser importantes para o entendimento dos conceitos.
Entendimento múltiplo sobre o que é inovação
Quando as pessoas conversam sobre inovação, na maior parte das vezes, elas não estão falando sobre o mesmo assunto. Elas podem estar pensando em estratégias; novos modelos de negócios e paradigmas; experiência do usuário; grau de novidade; conceitos e abordagens gerenciais (squads, ambidestria), avanços tecnológicos (novos materiais, transformação digital); políticas públicas; open innovation; conexão com startups; ecossistema de inovação e empreendedorismo; intraempreendedorismo; inovação corporativa; corporate venturing, etc.
Todos estão corretos. As possibilidades são tantas, que sempre tratamos somente de um aspecto. Tudo depende do ponto de vista, da perspectiva da visão sistêmica, do momento e desafios atuais, do repertório de quem está falando, e do nível de maturidade da empresa.
Enfatizamos a importância da visão sistêmica
A visão parcial da inovação faz com que muitas empresas “se apaixonem” pela abordagem ou prática “da moda” e passam a aplicá-la e depois de um tempo ficam frustradas porque os resultados não foram os esperados.
A visão sistêmica da sua empresa e ecossistema contribui para que você desenvolva iniciativas específicas para tornar a sua empresa inovadora sem perder a noção de outras perspectivas que devem estar alinhadas.
Por isso temos uma seção deste capítulo dedicada a este tema, que serve de referência para o resto da flexM4i.
Inovação e empreendedorismo
Hoje em dia a inovação e o empreendedorismo são disciplinas que devem ser tratadas de forma integrada, pois o empreendedorismo está no centro da inovação, como mostramos neste capítulo.
Vamos apresentar neste capítulo um panorama amplo sobre inovação e empreendedorismo, porém introdutório. Com isso, você terá uma visão abrangente da inovação; saberá se posicionar em uma conversa sobre inovação; conseguirá navegar pelos demais capítulos da teoria para aprimorar seu repertório com o objetivo de definir diretrizes para que sua empresa consiga trilhar pela jornada de inovação hoje e sempre, que ocorre com a aplicação das abordagens e práticas de inovação e empreendedorismo. Sistematizamos um conjunto de abordagens e práticas sobre inovação corporativa e empreendedorismo, que complementam este capítulo introdutório.
Sempre devemos considerar o contexto
Não existe a panaceia em inovação e empreendedorismo, ou seja, não existe o “one size fits all”. Toda solução de gestão deve considerar os fatores contextuais da empresa, que inclui os tipos de inovação.
Renovação contínua e sem fim construindo novas capabilidades
As novas abordagens e práticas trazem resultados positivos e significativos para empresas que vêm construindo ao longo do tempo as capabilidades dinâmicas de se renovar continuamente e que possuem os fundamentos muito bem implementados. Sim, as vezes elas precisam se reinventar. Porém, se a evolução for constante será mais fácil.
Condições necessárias: as pessoas e a cultura organizacional
Tudo parte e depende das pessoas com mentalidade inovadora e com o conhecimento sobre os fundamentos e novas tendências, desde que elas estejam dentro de um ambiente com a cultura da inovação disseminada. Mas veja, a cultura vem das pessoas de todos os níveis hierárquicos. Não adianta a média gerência ser consciente e procurar implementar as abordagens e práticas de inovação e empreendedorismo, se a liderança não possuir a mentalidade, os conhecimentos apropriados, não apoiar as iniciativas de inovação e ainda “jogar contra”.
Nós iremos além da definição simples e reducionista
O foco da flexM4i é a gestão da inovação (outro capítulo do metalivro) e as suas abordagens e práticas, que são apresentadas (em outros capítulos e nos repositórios da flexM4i) de acordo com as perspectivas da visão sistêmica e com base nos conceitos deste capítulo introdutório.
Estamos somente iniciando a nossa jornada de aprendizado.
Mapa do capítulo e descrição das seções
Este capítulo é introdutório, traz as definições do que é inovação e apresenta um panorama geral da inovação, que são aspectos tratados e aprofundados nos demais capítulos da flexM4i.
Abaixo segue o mapa deste capítulo. Clique na figura para ver uma versão em pdf que você pode baixar. Ao clicar nas caixas, você será direcionado para as seções correspondentes.
Mapa do capítulo “o que é inovação?” (clique na figura para ver uma versão em pdf)
| Preparamos um resumo executivo deste capítulo em tópicos para o nível de detalhamento executivo. |
Seção 1 – Conceitos básicos de inovação e definições
Nesta seção partimos da diferenciação clássica entre descoberta, invenção e inovação para depois apresentar definições conhecidas e discutir se a inovação é uma ação ou um resultado. Mostramos que, nas empresas, a inovação representa sair de uma situação atual e atingir uma situação futura, que deve ser direcionada por uma visão orientada pela estratégia.
Inovação deve resultar em valor para os diferentes stakeholders, com foco nos clientes e usuários. Mostramos que o empreendedorismo está no centro do conceito de inovação.
Listamos algumas motivações e o ponto de partida da inovação, e enfatizamos que são as pessoas que inovam. Terminamos esta seção com uma definição síntese da inovação.
Seção 2 – Visão sistêmica, ecossistema e aspectos adicionais da inovação
Consideramos na flexM4I, que a visão sistêmica da empresa e seu ecossistema é um facilitador para se enxergar as partes (perspectivas e seus elementos) de uma forma integradora. Este é um exercício essencial para não se esquecer de alguns aspectos e para evitar que sejamos simplistas, ou seja, alguém que busca soluções parciais.
Com base nessa visão, apresentamos que inovação é mais do que um processo, pois elementos das demais perspectivas da empresa contribuem igualmente para o sucesso da inovação. Aliás, mostramos que a perspectiva de processo da inovação abrange na verdade muitos processos e não um, como comumente se define a inovação.
Tratamos também de mostrar que a consideração do ecossistema de inovação é uma necessidade para a empresa que deseja ser inovadora.
Seção 3 – Inovação e sustentabilidade
Esta seção traz uma visão introdutória sobre os principais temas e questões. Optamos por não fazer um capítulo específico sobre sustentabilidade e inovação. Ao longo de toda a flexM4I discutimos que inovação e sustentabilidade devem ser tratadas de forma integrada.
Nesta seção listamos alguns impactos positivos e negativos da inovação. Alertamos sobre a nossa responsabilidade perante o planeta e sociedade. Introduzimos alguns conceitos sobre desenvolvimento sustentável. Resumimos o que é economia circular (temos uma seção específica sobre este assunto), ESG e ciclo de vida das ofertas (produtos e serviços).
Seção 4 – Alternativas básicas de inovação
Esta seção parte da definição de inovação e discute 9 alternativas básicas de inovação com base nos resultados da inovação que podem ser:
- um novo empreendimento, que ofereça uma nova proposição de valor
- uma nova oferta, que contenha produtos e/ou serviços, que proporcionem uma nova proposição de valor
- um novo elemento do negócio, que proporcione ou melhore a criação, entrega e captura de valor
Seção 5 –Fatores contextuais e tipos de inovação
Apesar da flexM4i ter um capítulo dedicado a este tema, introduzimos nesta seção as questões dos fatores contextuais e tipos de inovação para destacar que não devemos buscar soluções de gestão “universais”, que não existem (a não ser que sejam práticas tão genéricas que não servem para muita coisa).
Os tipos de inovação são compostos por uma combinação entre: objetos de inovação (produtos, serviços, processos, organização, modelo de negócio etc.); grau de novidade; grau de complexidade; nível de urgência e impacto da inovação.
Enfatizamos que, devido a incertezas, as empresas vão falhar no desenvolvimento de inovações radicais ou disruptivas e que isso é normal.
Seção 6 – Curva-S, abismo e origens da inovação
Apresentamos os estágios de evolução de um negócio, representado pela curva-S, que surgiu na época do estudo da difusão da inovação e tecnologias. Ela também auxilia na definição de categorias de usuários, que é a base para a definição do abismo da inovação.
Em seguida mostramos que problemas da fase de uso dos produtos podem gerar inovações tanto no produto quanto do próprio processo de inovação.
Mostramos também que podem ocorrer inovações pró-ativas dos próprios processos de inovação, provocadas por oportunidades e ideias resultantes de estratégias, novas tecnologias ou mesmo sugestões dos colaboradores. Não esperamos que aconteça um problema. Antecipamos possíveis problemas e limitações da situação atual.
Finalmente, exploramos a inovação sob encomenda em contraposição à inovação para o mercado. Mostramos algumas variações das inovações sob encomenda.
Seção 7 – Variabilidade, representação da inovação e nível de maturidade
Discutimos a variabilidade da inovação causada por incertezas (do momento “fuzzy”) ao contrário da disciplina necessária nas fases posteriores de detalhamento e implementação da inovação.
Mostramos formas de se representar a inovação para se comunicar conceitos e princípios envolvidos.
Trazemos uma discussão polêmica sobre a validade atual (ou não) do funil da inovação, que tradicionalmente é associado a processos de inovação rígidos do tipo stage-gate. Tratamos da questão se o formalismo de processos de inovação engessa ou não a inovação.
Finalmente, fazemos uma discussão sobre os conceitos básicos de maturidade e trazemos aspectos gerais de como aumentar o nível de maturidade atual, que remete a gestão da inovação.
Referências
Essas referências estão relacionadas a todo o conteúdo do capítulo “o que é inovação?” e não será dividido por seção. Em todas as seções deste capítulo repetimos a mesma lista de referências.
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