Fatores contextuais e tipologias de inovação
Fontes de obtenção de referências para apoiar a gestão da inovação

flexM4I > abordagens e práticas > fatores contextuais e tipologias de inovação > Fontes de obtenção de referências para apoiar a gestão da inovação (versão 3.1)
Autoria: Henrique Rozenfeld (roz@usp.br)  

Essas fontes podem ser utilizadas para definir os fatores de sucesso, princípios, práticas e tipologias de inovação a serem usados como referência para aplicação para a gestão contextual da inovação na sua empresa.

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Abaixo segue o mapa deste capítulo para você entender a ligação entre as seções e para localizar a seção atual. Clique na figura para ver uma versão em pdf que você pode baixar. Ao clicar nas caixas, você será direcionado para as seções correspondentes.

Mapa do capítulo “Fatores contextuais e tipologias de inovação” (clique na figura para ver uma versão em pdf)

Se desejar, acesse a descrição resumida de cada seção no tópico “Mapa do capítulo e descrição das seções” da introdução deste capítulo.

Como já vimos, a gestão da inovação deve ser considerar o contexto para poder aplicar processos, com princípios e práticas apropriados aos fatores contextuais e a um determinado tipo de projeto.

Existem muitas possíveis fontes de conhecimento para se obter referências de apoio à gestão da inovação, que vimos ao longo deste capítulo, ou seja, fatores de sucesso, princípios, boas práticas, fatores contextuais e tipologias de inovação.

Pode parecer estranho haver referências de fatores contextuais, pois você pode pensar que cada empresa e seu ecossistema possuem características específicas. No entanto, quando desenvolvemos as regras da gestão contextual da inovação, precisamos de um checklist de alternativas possíveis de fatores contextuais, que são essas referências. 

A figura a seguir traz novamente o mapa conceitual apresentado nos “conceitos para  aplicar a gestão contextual da inovação” e, assim, mostrar as principais fontes de conhecimento para obtenção dessas referências.

Figura 580: destaque das fontes de conhecimentos para a gestão da inovação no mapa conceitual 

Dessas fontes de conhecimento podemos extrair e construir:

  • abordagens com seus princípios
  • práticas, que incluem metodologias, métodos e ferramentas 
  • insights
  • lições aprendidas
  • estratégias
  • tipologias e os tipos de inovação, que as tipologias determinam
  • possíveis associações entre princípios e boas práticas com tipos de inovação e fatores contextuais

Essa foi a razão pela qual destacamos esses elementos na figura anterior.

Atenção! Não tratamos nesta seção de fontes de ideias, oportunidades e desafios de inovação, que são tratadas na seção “Identificar oportunidades, desafios e ideias”. Nesta seção estamos apresentando fontes de conhecimentos para a gestão da inovação, das quais podemos extrair o que listamos acima e aplicar nas atividades de gestão da inovação.

Estudos e publicações

Já foram realizados e ainda são desenvolvidos muitos estudos que procuram identificar quais fatores explicam o sucesso das empresas. Esses estudos estabelecem uma relação entre uma característica do contexto ou prática aplicada e o sucesso de empresas.

Como é realizada a maioria desses estudos? 

As empresas que serão analisadas são divididas em dois ou três grupos, como:

  • empresas de sucesso
  • empresas com taxas média de sucesso
  • empresas com baixas taxas de sucesso

Para dividir essas empresas nesses grupos, são utilizados indicadores “de sucesso”, como lucratividade, produtividade, participação no mercado etc.

Depois de dividir as empresas nos grupos, de acordo com o grau de sucesso do negócio, são levantados os fatores do contexto dessas empresas e as práticas que elas aplicam.

Os fatores identificados e práticas aplicadas com uma frequência significativamente maior nas empresas de sucesso em comparação com as empresas dos outros dois grupos, são considerados fatores críticos de sucesso e boas práticas. 

Outro tipo de estudo é realizado com base em surveys direcionadas para comprovação de hipóteses. É montado um modelo conceitual que relaciona hipóteses extraídas de revisões bibliográficas, que indicam alguma relação entre características do contexto de empresas (incluindo práticas) e os resultados ou outras características dependentes. Essas hipóteses são avaliadas com base em uma amostra significativa de empresas. Se uma hipótese for confirmada com um elevado grau de confiança estatística, ela pode ser considerada um fator de sucesso ou uma boa prática.

 Esses estudos são publicados em periódicos indexados, que avaliam a qualidade das propostas pelos pares da academia. Muitas vezes, essas publicações são herméticas para profissionais de empresas. No entanto, é assim que o conhecimento vai sendo construído e muitos dos autores publicam livros, blogs, dão palestras para transmitir para um público mais amplo os resultados e propostas.

Uma das seções do repositório de conhecimentos adicionais da flexM4i traz uma lista de base de dados de publicações e patentes. Por meio das bases de dados de publicações, você pode encontrar publicações científicas, que tratam da gestão da inovação e temas correlatos.

Essas bases de dados, incluindo as patentes, podem ser usadas para se inovar, como citado na seções “rastrear, monitorar e analisar o contexto” e “Identificar oportunidades, desafios e ideias”.

Publicações acadêmicas

As publicações científicas, no passado, usualmente eram derivadas de dissertações de mestrado ou teses acadêmicas. Por isso, é bom consultar esses trabalhos originais nas bases de dados citadas no final deste tópico. Em geral, esses trabalhos apresentam, em maior profundidade e nível de detalhe, os resultados de pesquisa do que as publicações científicas. No entanto, ultimamente, as dissertações e teses estão sendo realizadas por meio de publicações. Isso porque um trabalho acadêmico é avaliado somente pela banca, e uma publicação é avaliada por seus pares, principalmente se forem em revistas de alto impacto. Isso torna o trabalho mais relevante e ao mesmo tempo aumenta os indicadores de desempenho das instituições científicas.

Publicações de consultores

Alguns consultores, depois de anos de experiência em gestão da inovação, possuem um repertório muito relevante e muitas vezes eles sintetizam princípios e práticas em publicações, normalmente livros autorais. Esses conhecimentos são baseados em evidências anedóticas (em contraponto a evidências científicas). Apesar de algumas vezes essas publicações serem usadas como “propaganda de divulgação” da consultoria, grande parte é um legado que esses consultores deixam. As publicações de consultores com boa reputação são fontes de princípios e práticas muito relevantes.

Publicações de relatos de experiências de empresas 

Muitos autores, com experiência prática em gestão da inovação em empresas, trazem insights relevantes em livros autorais, que apresentam sua experiência particular na aplicação ou criação de novas práticas de gestão.

Muitas empresas de sucesso criaram práticas que não existiam e tiveram sucesso.

Assim, como os consultores mencionados acima, esses insights, princípios ou mesmo as práticas utilizadas podem servir de inspiração para outros gestores.  Essas práticas podem fazer a diferença em uma empresa, desde que seja considerado o contexto da sua aplicação.

Na área de empreendedorismo realizamos um levantamento de livros “populares” indicados, como mostramos no tópico “Livros sobre (intra)empreendedorismo”. 

A comunidade científica avalia esses princípios e práticas

Alguns dos relatos dos consultores e autores de empresas são avaliados pela comunidade científica, utilizando métodos científicos para avaliar a generalidade de sua aplicação para poder ser replicado por outras empresas.

A comunidade científica analisa as empresas que aplicaram essas novas práticas “não científicas” e procura sistematizar lições aprendidas em boas práticas para poder comunicar, publicar em periódicos qualificados e contribuir para os gestores de inovação.

As práticas propostas são artefatos conceituais

Muitos desses trabalhos propõem artefatos para resolver problemas de gestão da inovação.

Quem estiver interessado em conhecer uma visão resumida e não acadêmica de como se consegue avaliar a eficácia de uma abordagem ou prática de inovação (artefatos conceituais), clique no link.

Sempre é bom explorar as publicações científicas. No entanto, elas são difíceis de serem compreendidas pelos profissionais em gestão devido ao linguajar científico. Por esse motivo é bom conhecer os livros sobre o assunto.

Um dos objetivos da flexM4I é “traduzir” o linguajar científico e sintetizar os principais resultados dessas publicações.

Blogs, vídeos, podcasts e chatbots

Existe uma grande quantidade dessas fontes de conhecimento disponíveis. Sempre podemos aprender com elas e extrair insights e informações sobre abordagens e práticas de gestão da inovação, que depois podemos avaliar em maior profundidade.

Uma das seções do repositório de conhecimentos adicionais da flexM4i traz uma lista dessas fontes. A criação de novas fontes é tão dinâmica, que é difícil manter essa lista atualizada.

Uma fonte de conhecimentos atual são os chatbots de conhecimentos baseados em inteligência artificial, como o ChatGPT, que está muito famoso. Porém, existem alternativas, como mostra este post “As melhores alternativas ao ChatGPT”.

O grande problema desses chats é que eles são “tão inteligentes” quanto as fontes de conhecimentos que eles utilizam. Na verdade, eles processam textos sem influência alguma no conteúdo. Além disso, somente alguns indicam as referências utilizadas de maneira que eles podem estar infringindo os direitos autorais.

As redes sociais são fontes importantes não somente de informação, compartilhamento de conhecimentos, mas também para conhecer pessoas, que podem fazer parte do seu networking.

Benchmarking e eventos

Adaptando do nosso glossário Benchmarking é o processo contínuo de medição de produtos, serviços e práticas em relação aos mais fortes concorrentes, ou às empresas reconhecidas como líderes em seus setores indústrias para servirem de inspiração e busca de práticas que levem a um desempenho superior”.

Cuidado com o benchmarking.

Se a empresa quiser se diferenciar, o benchmarking vai ajudar pouco.

Leia mais sobre isso no tópico “Benchmarking e Inovação“ da seção sobre benchmarking.

Em eventos podemos ter acesso a novos conhecimentos que ainda não foram publicados, mas principalmente conhecer pessoas que podem trazer insights pessoais e, assim, aumentar a nossa networking.

Consultorias e cursos

As consultorias e profissionais são capazes de identificar fatores de sucesso com base na sua experiência acumulada, seu repertório..

Algumas consultorias, “promovem” práticas de gestão que “servem” para todos os tipos de inovação. Geralmente, elas enfatizam a abordagem da moda. No entanto, o sucesso de uma abordagem e suas práticas depende de fatores contextuais da empresa, segundo a teoria da contingência já apresentada.

Dependendo do contexto, devemos mudar como inovamos (Ortt, 2008). É compreensível que uma consultoria tenha de ter produtividade e possua uma abordagem semelhante de inovação para todos os clientes. Algumas consultorias possuem uma coleção de ferramentas (tool kit), que elas configuram para apoiar a gestão de inovação de seus clientes.

Não devemos generalizar. Existem consultorias, que adaptam e ajustam os princípios e práticas à realidade, ou seja, ao contexto dos seus clientes. A capacidade e experiência dos consultores também contribuem para que eles configurem uma solução de inovação para cada cliente. Isso ocorre porque alguns consultores consideram o contexto da inovação.

Uma das seções do repositório de conhecimentos adicionais da flexM4i traz uma lista de consultorias em inovação. Como existem muitas consultorias, é difícil manter essa lista atualizada.

Cursos

Você pode encontrar cursos de diversos tipos disponíveis para adquirir novos conhecimentos sobre gestão da inovação. Existem alternativas mais tradicionais e cursos online.

Ecossistema

Ecossistema de inovação e empreendedorismo é umas das principais fontes de conhecimento de abordagens e práticas de gestão da inovação. 

As consultorias, cursos, benchmarking e eventos, já listados, podem ser encontrados nos ecossistemas. Mas tem muito mais.

Os ecossistemas possuem atores e muitos deles permitem que você participe de comunidades que discutem práticas de inovação para você expandir o seu networking. Em um networking criado dentro desses ambientes, você pode encontrar mentores direcionados ou mesmo membros de comunidades que já passaram pelas mesmas situações e possuem experiências a serem compartilhadas.

A mentoria é uma fonte excelente de conhecimentos sobre abordagens e práticas de gestão da inovação 

Em um ecossistema, sua empresa pode se associar a um hub de inovação; implementar as práticas de corporate venturing; conectar-se com startups; entre outras iniciativas. 

Na flexM4i você pode ler mais sobre isso na seção sobre ecossistema de inovação e empreendedorismo

Baixe o infográfico com as seções da flexM4i sobre inovação corporativa & empreendedorismo para acessar as seções sobre abordagens e práticas relacionadas com o ecossistema, que são fontes de conhecimento.

Repertório de gestores

Um caminho “mais rápido” para se incorporar novos princípios e práticas é contratar novos gestores que tenham experiência. No entanto, deve ser considerado o impacto dessa atitude na organização. Os gestores atuais podem estar se atualizando e, assim, eles podem experimentar e implementar novas abordagens e práticas de inovação.

A consideração da cultura organizacional é sempre importante na implementação de novas práticas de gestão da inovação.

Veja os tópicos “Barreiras” e “Desafios” da gestão da inovação, no qual discutimos as incertezas inerentes, os “anticorpos”,  questões da gestão da inovação, dilemas com relação a pessoas e à organização e as limitações das visões parciais.

Gestores e líderes são essenciais para a aplicação das práticas

Se existisse um consenso com relação a esses fatores de sucesso, princípios, boas práticas e tipos de inovação, seria “fácil” determinar quais as ações necessárias para tornar a sua empresa inovadora. Seria necessário definir o tipo de inovação e em seguida somente (sic!) implementar as boas práticas. Mas não existe uma “receita de bolo”. Sobraria pouco espaço para os gestores e líderes de inovação criarem.

Os bons gestores e líderes conseguem, entre outras ações:

  • criar um clima e promover uma cultura de inovação e
  • selecionar e adaptar os princípios e práticas alinhados com contexto da empresa.

Corpos de conhecimentos, modelos de referência, metodologias e toolboxes

Os corpos de conhecimentos (BOK: body of knowledge), normas, padrões, modelos de referência, metodologias e toolboxes organizam e estruturam práticas de diversas formas, assim como os modelos de maturidade.

Essas fontes podem estar documentadas em publicações, podem ser trazidas e implementadas por consultorias, podem ser parte de conhecimentos compartilhados de ecossistemas.

Leia mais sobre isso em:

Experimentações

As empresas podem experimentar aplicar as abordagens e práticas obtidas nas fontes anteriormente listadas para decidir se elas devem ser incorporadas às práticas usuais da empresa. Não esquecendo que as abordagens trazem princípios que precisam ser compatibilizados com outras abordagens de práticas, conforme apresentamos na seção “articulação da gestão da inovação com outras iniciativas”.

Ao experimentarem, as empresas podem criar variações, que podem trazer um diferencial competitivo. Além disso, há sempre a possibilidade de as pessoas da empresa serem criativas e criarem novas práticas.

Depois de apresentar resultados positivos, essas novas abordagens e práticas criadas na empresa podem se tornar um benchmark. Neste momento, outras empresas procuram imitar a criadora da abordagem e/ou práticas; algumas vezes com sucesso, outras não. Aí surgem as consultorias que exploram e disseminam essas práticas para os seus clientes, fazendo adaptações quando necessário. A comunidade acadêmica, muitas vezes, estuda essas empresas e suas abordagens / práticas para sistematizar esses conhecimentos e divulgar

No entanto, existem empresas que desenvolvem novas práticas e não divulgam para manter o seu diferencial competitivo.

Exemplo:
Squad é uma evolução da aplicação da metodologia Scrum de gestão ágil de projetos criada pela empresa Spotify

Veja o tópico sobre squads, que indica no final vídeos da própria empresa que mostra a evolução do Scrum para a aplicação de Squads.

 

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Referências

Essas referências estão relacionadas a todo o conteúdo do capítulo “fatores contextuais e tipologias de inovação” e não será dividido por seção ou página na web. Em todas as páginas deste capítulo repetimos a mesma lista de referências.

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