Apresentar os conceitos sobre inovação e sintetizar as principais abordagens e teorias relacionadas com inovação para você entender e aplicar os outros elementos da flexM4I.

Ao ler e estudar os capítulos e seções deste bloco você irá:

• Entender o objetivo, foco e conteúdo do livro – a teoria
• Conhecer os conceitos sobre inovação para nivelar os conhecimentos
• Obter uma visão sistêmica de uma empresa e seu ecossistema para apoiar a apresentação e classificar outros conteúdos
• Conhecer os tipos de inovação e fatores contextuais que você usará para configurar uma solução específica de gestão da inovação (se for este o seu objetivo) para o seu caso
• Conhecer as abordagens e teorias de inovação (algumas superficialmente e outras em maior profundidade) 

Este livro é um documento “vivo”, que deve crescer conforme novos conteúdos forem adicionados ou modificados.

O livro é complementado pelos repositórios da flexM4i, que contém abordagem, práticas, casos e conhecimentos adicionais sobre inovação e empreendedorismo.

Mas recomendamos que você acesse o conteúdo a partir das  trilhas de navegação. Se ainda não conhece, acesse o “entenda o que são trilhas”.

Vamos publicar algumas trilhas na forma de e-books para permitir uma leitura linear.

Um ebook personalizado deve permitir que você acrescente os seus insights pessoais. Deve ser editável por você.

No caso de uma empresa, deve possibilitar que as práticas adotadas atualmente sejam inseridas. Além disso, deve permitir que os dirigentes responsáveis pela inovação possam criar um prefácio voltado para o momento atual. Depois de um tempo, ao evoluir mais um pouco no nível de maturidade, pode ser que sua empresa edite um novo e-book.

No entanto, aconselhamos que para inovar, já é bom você ir treinando o raciocínio integrativo para lidar com problemas complexos. Por isso, o “exercício” de ler na internet é saudável. 

Mas cada um tem o seu estilo.

Na versão atual, a criação de e-books ainda é manual.

O “foco” está na gestão da inovação. Colocamos entre aspas porque é difícil falar em foco sobre um assunto tão amplo como “gestão da inovação.”  

De acordo com a teoria da contingência, não há uma maneira única de se gerenciar uma organização.

Uma abordagem única (one-size-fits-all) para todos os casos de inovação é muito rígida (SHENHAR, 2001) para uma área tão dinâmica como a inovação.

Inovação convive com incertezas que devem ser gradualmente reduzidas por meio de investimentos em metodologias, processos, recursos, métodos, ferramentas e principalmente em pessoas e sua organização.

Além disso, inovação e empreendedorismo são duas disciplinas integradas, …

… como mostramos no tópico “Inovação, empreendedorismo e intraempreendedorismo” da seção “Conceitos básicos de inovação e definição” do capítulo “O que é inovação?”.

Se considerarmos somente os fatores “tipo de empresa, setor, tecnologia, grau de novidade e objeto de inovação”, você observará a quantidade de combinações possíveis entre eles. Isso mostra a amplitude de desafios, que pode levar a soluções diferenciadas de “gestão da inovação”. 

 A multiplicidade de opções de como inovar, que resultam da combinação desses fatores contextuais, é a justificativa para a existência da flexM4I: permitir que você configure uma solução para o seu desafio específico.

Como não prescrevemos um caminho único e são múltiplas as alternativas, definimos vários tipos de usuários, e cada um pode escolher uma trilha mais apropriada para os seus objetivos, assim como um nível de detalhamento da leitura.

Veja os tipos de usuários no guia de uso da flexM4i.

Nós lemos um livro tradicional do começo ao final de forma linear. Quando ele apresenta muitas referências cruzadas temos dificuldade de manter o fluxo de leitura. Passa a ser uma fonte de consulta, como um manual.

A Internet oferece o recurso de hiperlinks, que permitem que “pulemos” de um conteúdo para outro. No entanto, não são todos usuários que se sentem confortáveis com essa “flexibilidade”. Esses usuários podem imprimir as páginas da flexM4i em pdf.

As trilhas de leitura representam um passo para tentar minimizar os problemas da “não linearidade”. Mas existem muitos hiperlinks no meio do texto. Abra esses conteúdos em outras abas do browser para você consultar se desejar e depois voltar para a aba original e continuar sua leitura.

No entanto, aconselhamos que para inovar, já é bom você ir treinando o raciocínio integrativo para lidar com problemas complexos. Ir para a leitura complementar e voltar para a leitura inicial é um bom exercício nessa direção. Por isso, o “exercício” de ler na internet é saudável.

Outra proposta é criar ebooks para atender aos usuários, que não consideram adequado ler na web, por isso chamamos de meta-livro.

Trade-off significa selecionar uma opção em detrimento de outra. Qual é o trade-off aqui? O trade-off é o nível de detalhe do conteúdo versus tempo de aprendizagem. Em alguns casos optamos por resumir a apresentação de abordagens e teorias de inovação para fornecer uma “visão da floresta” (leia mais sobre isso na introdução do capítulo sobre as abordagens). É o reducionismo tão típico dos tempos atuais em que a quantidade de informações que temos para “digerir” é enorme.

Pretendemos ainda “traduzir” artigos científicos da área de gestão da inovação em um linguajar mais acessível. Não discutiremos as metodologias e os procedimentos científicos utilizados nesses artigos. Iremos nos concentrar nos achados (findings) que representam práticas de inovação que você poderia usar. Outro reducionismo.

Minimizamos o reducionismo indicando material adicional qualificado para você consultar.

Nos repositórios trazemos e indicamos conteúdos adicionais.

Como este “livro” está nascendo já na web, seu conteúdo está crescendo a cada semana. Essa proposta é um MVP (minimum viable product, termo criado pela abordagem lean startup), ou seja, é um protótipo. Estamos na 16ª versão (outubro de 2022). Qualquer contribuição ou crítica será muito bem-vinda.

Quando forem encontradas evidências em publicações revisadas por pares, elas serão referenciadas para indicar a credibilidade do conteúdo.

Outras referências são de conteúdos públicos de empresas, consultorias, hubs de inovação, blogs, podcasts, cursos de acesso gratuito. Consideramos que o conhecimento evolui numa rapidez que as publicações tradicionais não acompanham (a não ser os clássicos). Considere a ressalva da falta de evidências científicas e avaliação por pares.

Vamos nos basear na reputação dessas instituições e seus autores. Finalmente, algumas afirmações serão baseadas em nossa experiência, repertório e com base em raciocínio dedutivo a partir de evidências.