A Matriz X é uma ferramenta central do Hoshin Kanri, abordagem para gestão estratégica no contexto do Lean Enterprise, que alinha objetivos de longo prazo com ações de curto prazo. A Matriz X facilita o desdobramento de estratégias em toda a organização, promovendo alinhamento e foco. Ela correlaciona objetivos de 3 a 5 anos com estratégias anuais, projetos de melhoria, métricas e responsáveis, assegurando que todos os níveis hierárquicos estejam comprometidos com as metas estabelecidas.
Práticas: Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência)
Para priorizar eventos e problemas a serem analisados; decisões a serem tomadas; eventos e estratégias futuras a serem analisadas, planejadas e executadas. Lista, classifica e sequencia com base nos critérios de Gravidade, Urgência e Tendência. Transmite clareza sobre a hierarquia dos itens a serem trabalhados.
Práticas: Análise de eventos e fatores causais
Ferramenta utilizada para se investigar em detalhes os eventos, fatores causais, condições e as causas raízes que provocaram um incidente.
Práticas: Análise de Causa Raiz (RCA)
A análise de causa raiz ou root cause analysis (RCA) é um termo que descreve um conjunto de abordagens, métodos, ferramentas e técnicas utilizados para descobrir as causas raízes de eventos. Auxilia na identificação não apenas do o quê mas também do como e porquê um evento ocorreu. Tratando as causas raízes, evitamos que o evento ocorra novamente.
Práticas: Matriz RACI
Matriz de atribuição de responsabilidades em projetos. Ela é estruturada por entregas / tarefas / atividades versus stakeholders. Em cada célula da matriz você atribui o papel de cada pessoa: R – responsável; A – aprovador; C – consultado e I – informado
Práticas: Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe)
O Diagrama de Ishikawa é uma ferramenta utilizada para buscar e analisar causas que afetam um efeito indesejado, que é identificado e analisado de forma sistêmica pela aplicação da ferramenta, integrando diversas categorias / tipos de causas.
Práticas: Mapa de sistema
Método utilizado para mapear os elementos (atores, stakeholders, entidades etc.) de um sistema e suas conexões, que representam fluxos de material, informações, financeiros, de trabalho etc. Serve tanto para se ter uma visão inicial do sistema, como para representar a concepção de uma visão futura
Práticas: Mapa de stakeholders – matriz 2 x 2
Método / ferramenta utilizada para classificar stakeholders relacionados com um empreendimento, desafio, oportunidade, ideia, iniciativa, ação, projeto ou solução existente. Em geral, a classificação utiliza os critérios de importância versus impacto para determinar como os stakeholders devem ser tratados.
Práticas: Brainstorming
O brainstorming é uma técnica utilizada para propor soluções a um problema através de uma reunião em que os participantes expõem sugestões e debatem contribuições coletivas. Pode ser aplicado desde o desenvolvimento de produtos e serviços até para a solução de problemas em geral.
Práticas: Técnica de Grupo Nominal – TGN
Técnica de busca de soluções para um problema em grupo, na qual os membros do grupo conseguem individualmente opinar, propor soluções, votar em soluções sem sofrer pressões porque o superior está presente e fica apreensivo ou mesmo por ser uma pessoa tímida. Em seguida é gerado um consenso para a tomada de decisão em grupo. Combina as vantagens dos métodos Delphi e Brainstorming.
Práticas: 5 “por quês” (5-whys)
Ferramenta simples e rápida de se aplicar baseada na colocação de 5 questões “por que?” em sequência para explorar e descobrir os motivos da ocorrência de um problema até chegar na causa ou causas raízes. Em seguida podemos propor medidas corretivas ou soluções para as causas raízes.