A lógica da inovação
Exemplos de processos

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Nesta seção vamos apresentar alguns exemplos de processos das categorias do framework. Em um caso real, esses processos podem ser outros.

Vamos partir da figura já apresentada da linha de tempo de um portfólio de projetos, que se encontra a seguir:

Cada cor das flechas representa um tipo de projeto, como mostra a legenda da figura. Podemos substituir a representação desse portfólio com uma outra figura conceitual (veja a seguir), que mostra os funis de inovação desses tipos de projetos, mas não mostra a linha de tempo.

Veja que a forma de representação mudou totalmente. O que na figura anterior eram flechas mostrando projetos com diferentes durações, agora são esferas. Não faz mais sentido colocar a escala de tempo nesta representação. A mensagem dessa representação é que os projetos podem seguir a lógica de processos distintos.

Aliás, veja a discussão da validade ou não de usar a representação de um funil. Preferimos usar o termo filtro. Na figura acima colocamos funis com diferentes inclinações para mostrar o grau de “filtragem” de cada um. Em outras palavras, quantos projetos são eliminados.

Processos aqui são referências para se definir projetos, ou seja, as atividades “prescritas” nos processos podem ser selecionadas ou adaptadas para comporem um projeto

Nota: cuidado para o processo para não engessar a inovação; nas fases iniciais para inovações mais radicais os processos são simples, como checklist, e nas fases subsequentes de detalhamento e implementação, os processos podem ser “mais prescritivos”, de acordo com os fatores contextuais com o objetivo de criar uma disciplina e garantir a qualidade e segurança dos artefatos resultantes (depende do tipo de projeto). Leia mais sobre essa discussão na seção “Metodologias ou Modelos de Processo”.

Não podemos esquecer que toda a discussão de portfólio relaciona-se com o centro do framework, como ilustra a próxima figura.

Recordamos ainda que também podemos associar o planejamento da inovação a um funil (filtro) das ideias e desafios com projetos exploratórios. Assim, inserimos este funil na figura do framework.

Além disso, existem dois processos que alimentam o planejamento da inovação, que podem ser representados por funil:

  • gestão de ideias e
  • descoberta (exclusivo para encontrar oportunidades e desafios em inovações radicais e/ou disruptivas).

A figura do framework com todos esses funis (filtros) é representada abaixo.

Mais uma vez repetimos que toda representação é limitada e tem um objetivo. Na figura anterior mostramos processos de inovação que devem ser orquestrados por tipos de inovação, de acordo com a tipologia adotada na sua empresa e seus fatores contextuais. A figura perdeu a representação que todos os projetos podem ser administrados pela gestão do portfólio, que constava nas figuras anteriores.

E não esqueça que cada empresa tem um nível de maturidade. Ou seja, os processos (funis) listados não necessariamente devem estar presentes em todas as empresas.

De acordo com os fatores contextuais e as tipologias de inovação, podem existir combinações diferentes entre esses processos e outros.

O framework representa categorias de processos. Na figura acima, inserimos alguns processos para exemplificar. Não detalhamos os processos:

  • operacionais contínuos de rastrear, monitorar e analisar o contexto;
  • de planejamento estratégico;
  • e gestão do ecossistema de inovação
  • e nem os de apoio transversais.

Criar uma arquitetura integrada de processos é um dos caminhos para se sistematizar a gestão da inovação, sabendo que eles irão evoluir, conforme as condições mudam (fatores contextuais), assim como o nível de maturidade da empresa. Lembre, a Inovação é uma jornada sem fim.

As outras categorias também podem ser realizadas por meio de processos, que são derivados de metodologias e abordagens, como as listadas no final de cada categoria apresentada.

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