“refere-se a grupos de atividades e competências especializadas relacionadas a objetivos ou tarefas particulares”. Normalmente, são de responsabilidade de uma área (departamento, diretoria etc.) da empresa com uma orientação vertical de comando e controle baseada na especialização para gerenciamento de um determinado recurso (ABPMP, 2013)
“um grupo reconhecido pela organização com a responsabilidade e accountability (*1) por uma missão específica da empresa” (O’Connor 2012)
(*1) No original em inglês está “with responsibility and accountability for”. A tradução literal em português de accountability é responsabilidade, ou responsabilização. Na verdade, é uma responsabilidade da qual se deve prestar contas.
| Veja a definição de accountability neste glossário. |
Uma função organizacional (*2) possui as seguintes características (Salerno & Gomes, 2018):
- Unidade perene reconhecida, com responsabilidade e accountability (*3) para um mandato específico da missão da companhia (trabalho a ser feito).
- Representada nos níveis mais altos do organograma da firma (VP, diretoria, departamento).
- Concentra um grupo de atividades importantes, com impacto sistêmico na performance da firma. Um trabalho complexo englobando uma unidade organizacional, não o trabalho de um indivíduo.
- Expertise essencial (core) própria – um corpo de conhecimentos explícitos e tácitos.
- Orçamento, pessoas dedicadas, equipamento, softwares etc. próprios.
- Governança, hierarquia, liderança e métricas próprias.
- Identidade clara, incorporada na estrutura, nos valores e com significado.
(*2) consideramos que função de negócio e função organizacional são sinônimos.
(*3) ou autores desse livro utilizam termos alinhados com a Gina Colarelli O’Connor, pois há muitos anos existe um trabalho conjunto entre os grupos de pesquisas desses pesquisadores.
Segundo Salerno & Gomes (2018), uma função organizacional é um tipo de estrutura organizacional, juntamente com processo, projeto, matriz e rede.
ABPMP (2013). CBOK v3.0 – Guide to the Business Process Management Common Body of Knowledge. 3. ed. Indiana: Association of Business Process Management Professionals. Disponível em: www.abpmp.org.
Salerno, Mario Sergio & Gomes, Leonardo Augusto de Vasconcelos. (2018). Gestão da inovação (mais) radical. 1. ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 88p.
O’Connor, G. C. (2012). Innovation: from process to function. Journal of product innovation management, 29(3), 361-363.
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