A prática - Caso
Ultrasound as a Service
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Ato 6: Proposição de valor – ideação e validação
Cena 6:Geração de ideias (ideação)

Geração de ideias (ideação)

Objetivo

Transformar as necessidades, problemas e desejos dos stakeholders em ideias de soluções.

Cena: Durante a tarde, após a reunião de planejamento, o time de servitização se reuniu para a sessão de ideação da proposta de valor. A ideia da reunião era gerar o máximo de ideias de soluções e propostas de valor, a partir do ponto de vista definido dos stakeholders. Nesse momento, as ideias não seriam julgadas ou analisadas, para isso, o time reservou outro dia.

Antônio Passos (engenharia) foi escolhido como facilitador da atividade para mediar o processo de geração de ideias.

— Atrás de mim está disposto o quadro do modelo de negócio com post-its das dores e ganhos dos stakeholders, conforme discutimos na semana passada. Hoje, nós faremos um brainstorming de ideias para cada post-it, para pensar em soluções que maximizem os ganhos, minimizem as dores dos stakeholders e aproveitem as oportunidades e insights que obtivemos na fase de entendimento — explicou Antônio Passos (engenharia).

— A intenção é gerar o máximo de ideias possíveis, sem julgamentos ou limitações. Por enquanto não vamos discutir a viabilidade ou adequação das ideias geradas. — acrescentou Luiza Daliga (coordenadora do projeto).

— Vamos começar pelas dores. Quais as ideias para mitigar “falhas no equipamento por mau uso?” — começou Antônio.

Neste momento, por se tratar de uma falha, Alceu Dispor (assistência técnica), lembrou que a metodologia de servitização prevê o uso da ferramenta dos 5 whys, para se descobrir qual é a causa raiz deste mau uso. Após explorar três níveis de “por quês”, o time concluiu que com um monitoramento inteligente de uso do equipamento, a Ultras pode intervir antes do problema ocorrer.

— Assim nós podemos realizar uma manutenção preditiva, pois os dados de uso gerados pelos sensores de IoT serão transmitidos para a nuvem, e um sistema de data analytics gera relatórios técnicos que identificam quando há necessidade de manutenção do equipamento antes da falha ocorrer! — disparou Décio Dezaine (engenharia).

O time de servitização seguiu com a dinâmica para todas as dores, ganhos, oportunidades e insights. Antônio Passos cronometrou 5 minutos para cada post-it, enquanto Rolando Grana (controladoria) anotava as ideias e Antônio fomentava a discussão:

— Para o “alto custo de manutenção do equipamento”, nós precisamos melhorar a confiabilidade do equipamento. A manutenção preditiva vai permitir que a falha não ocorra no cliente, mas se o equipamento tiver uma frequência menor de falhas, o custo diminui. — continuou Antônio — Estamos implementando a ferramenta de design of experiments (DOE) na Ultras e isso vai aumentar a robustez do equipamento.

— Sim, mas como o Alceu Dispor (assistência técnica) acabou de comentar, as manutenções preditivas são mais baratas do que manutenções corretivas, porque normalmente as manutenções corretivas comprometem outros itens do equipamento. Além disso, as manutenções preditivas, aumentam a vida útil do equipamento e reduzem nosso custo com a troca. — complementou Décio.

Luiza Daliga ficou animada:

— A curto prazo implementamos a manutenção preditiva, pois o equipamento atual pode ser integrado a sensores rapidamente, e planejamos incorporar a prática de DOE para o projeto robusto nos nossos processos de desenvolvimento em 6 meses — ela comentou.

— Essa combinação vai mudar o patamar de confiabilidade dos nossos produtos, o que é essencial para o novo modelo de negócio — falou Ed Marcatex (mercado).

No entanto, Rolando Grana (controladoria) comentou que seria bom definir um roadmap de implementação dessas práticas de forma paulatina, pois é necessário pensar nos investimentos associados: 

— Na montagem do business case (após a definição do modelo de negócio) nós vamos ver essa possibilidade — destacou Rolando.

— Ok Rolando, mas veja que já existem iniciativas sendo realizadas dentro da Ultras, ou seja, não ficará no budget deste projeto — argumentou Luiza Daliga. — Concordo, veremos isso no business case — ela completou.  

Resultado:

Onde estamos na proposição de valor?

Comentários:

  • O facilitador deve incentivar o time a construir em cima das ideias já geradas. Por exemplo, se um membro do time verifica que uma ideia gerada para atender uma determinada necessidade pode ser aprimorada para resolver um determinado problema, ele deve indicar essa possibilidade
  • Anote as ideias em post-its. Cada post-it deve conter uma ideia descrita por um título curto que represente seu conteúdo de forma clara e/ou uma ilustração que represente a ideia. Garanta que todos entendam com clareza a ideia que está sendo proposta

Duração: meio período – Linha do tempo

Atores:

  • Time do projeto de servitização 

Práticas:

Tags: cena
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