“é o software que respeita a liberdade e senso de comunidade dos usuários. Grosso modo, isso significa que os usuários possuem a liberdade de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Assim sendo, “software livre” é uma questão de liberdade, não de preço.
Você pode ter pago dinheiro por suas cópias de software livre, ou você pode tê-las obtido a custo zero, mas independentemente de como você conseguiu suas cópias, você sempre deve ter a liberdade para copiar e mudar o software, ou mesmo para vender cópias.” (https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html )
As quatro liberdades essenciais do software livre
- A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0).
- A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
- A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar outros (liberdade 2).
- A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda comunidade a chance de se beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
Nota: O motivo para elas estarem numeradas 0, 1, 2 e 3 é histórico. Por volta de 1990, havia três liberdades, numeradas 1, 2 e 3. Então, nós descobrimos que a liberdade de executar o programa precisava ser mencionada explicitamente. Ela era claramente mais básica que as outras três, então era mais adequado ela preceder as outras. Em vez de renumerar as outras, nós fizemos dela a liberdade 0.
(https://www.gnu.org/philosophy/free-sw.html#four-freedoms )
Software livre versus software de código aberto
Podemos considerar sinônimos apesar de serem dois pontos de vista:
- O software livre (free software) foca na liberdade que os usuários possuem de executar, copiar, distribuir, estudar, mudar e melhorar o software. Não necessariamente de graça.
- O software de código aberto (open source software) foca nas questões pragmáticas de desenvolvimento e disponibilização e licença de uso do código fonte, no qual o direito autoral fornece o direito de estudar, modificar e distribuir o software de graça para qualquer um e para qualquer finalidade
Richard Stallman, fundador no movimento do software livre, rejeita a consideração de que software livre e software de código aberto sejam sinônimos. Ele explica neste post por que o código aberto não compartilha dos objetivos do software livre:
“Os termos “software livre” e “código aberto” representam quase a mesma gama de programas. No entanto, eles dizem coisas profundamente diferentes sobre esses programas, com base em valores diferentes. O movimento do software livre faz campanha pela liberdade para os usuários da computação; é um movimento pela liberdade e pela justiça. Por outro lado, a ideia de código aberto valoriza principalmente a vantagem prática e não faz campanha por princípios. É por isso que não concordamos com o código aberto e não usamos esse termo.”
Leia o resto do post para conhecer outros argumentos de Stallman https://www.gnu.org/philosophy/open-source-misses-the-point.html
No entanto consideramos que devemos tratá-los de forma integrada como FOSS (free and open source software)
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