na psicologia analitica (Jung, 2018)
Um arquétipo se refere a padrões universais e recorrentes de pensamento, símbolos, imagens e temas que são inerentes à psique humana. Esses padrões são considerados inatos e formam a base das experiências e representações simbólicas compartilhadas por diferentes culturas e indivíduos ao longo da história.
O conceito de arquétipo indica a existência de determinadas formas na psique, que estão presentes em todo tempo e em todo lugar. Os arquétipos são componentes essenciais do inconsciente coletivo, que é a camada mais profunda do inconsciente humano que contém elementos compartilhados por toda a humanidade. Existem vários arquétipos, como o herói, a mãe, o pai, o anima/animus (representando os aspectos femininos e masculinos da psique), o velho sábio, o Shadow (sombra), entre outros.
Esses arquétipos desempenham um papel fundamental na formação da personalidade, no desenvolvimento individual e na compreensão de mitos, contos de fadas, religiões e símbolos culturais. Eles também influenciam nossos sonhos, imaginação e comportamento, muitas vezes manifestando-se de maneiras sutis e simbólicas.
no pensamento sistêmico (Kim & Anderson, 1998)
“Arquétipos referem-se a estruturas sistêmicas genéricas e recorrentes que são encontradas em muitos tipos de organizações, sob muitas circunstâncias e em diferentes níveis ou escalas, desde dinâmicas pessoais internas até relações internacionais globais.
Os arquétipos permitem-nos observar que muitas organizações – desde pequenas startups até grandes empresas estabelecidas – enfrentam desafios sistêmicos semelhantes. Os arquétipos de sistemas ajudam-nos a aprofundar a nossa compreensão destes desafios e a conceber planos de ação eficazes para enfrentá-los.”
na inovação de serviços
Arquétipos são protótipos teóricos do que ele representa. Eles podem apresentar múltiplas perspectivas, que possuem premissas e epistemologias diferentes. (Helkkula, Kowalkowski, Tronvoll (2018)
| Veja também arquétipos de modelos de negócio |
Helkkula, A., Kowalkowski, C., Tronvoll, B. (2018). Archetypes of Service Innovation: Implications for Value Co-creation. Journal of Service Research, 21(3), 284-301.
Jung, C. G. (2018). Os arquétipos e o inconsciente coletivo Vol. 9/1. Editora Vozes Limitada. – Tradução do original alemão: Die Archetypen und das kollektive Unbewusste, publicado em 1976
Kim, D. H., & Anderson, V. (1998). Systems archetype basics. Waltham, Mass, Pegasus Communications Inc.
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