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Ato 3: Início do projeto de servitização
Cena 4: Motivar, criar urgência, empoderar e negociar
Motivar, criar urgência, empoderar e negociar
Objetivo
Motivar e empoderar o time, alinhar as expectativas, os papéis e as responsabilidades de cada membro do time. Criar senso de urgência para que todos se sintam energizados e ao mesmo tempo priorizem a execução do projeto. Se for o caso, negociar participação e dedicação com gerentes funcionais.
Cena: A implementação bem sucedida da metodologia de servitização requer uma mudança de mentalidade do negócio, pois a Ultras só vende produtos. Em continuidade à reunião anterior, Marta Marquete (D. marketing), Celso Desenvolvo (D. engenharia) e Luiza Daliga (coordenadora do projeto) mostram a importância do projeto de servitização para o futuro da empresa, procurando motivar os membros do time.
Ao mesmo tempo, eles enfatizam a autonomia de todos para tomar decisões. Já é da cultura da Ultras dar poder de decisão aos membros de projetos. Luiza Daliga (coordenadora do projeto) e Cris Pipou (gestão de pessoas) reforçaram essas características neste projeto de servitização. Marta Marquete e Celso Desenvolvo enfatizam o papel de Luiza Daliga, cuja competência em gerenciar projetos desafiadores na Ultras já é conhecida.
— Lembrem que não temos na Ultras um CInO (chief innovation officer), pois todos estão envolvidos na inovação e apoiam o intraempreendedorismo. Em última análise, o innovation chief é o Ed Power (CEO) — comenta o Celso Desenvolvo (D. engenharia).
Ainda na primeira reunião do time, mas agora sem a presença da Marta Marquete e do Celso Desenvolvo, Luiza Daliga, juntamente com Cris Pipou (gestão de pessoas) procuraram alinhar as expectativas, os papéis e as responsabilidades de cada membro do time.
Eles marcaram outra reunião na mesma semana, na qual a consultoria que ofereceu o treinamento sobre servitização para a liderança voltou para explicar a estrutura, o desenvolvimento e a importância da oferta de produtos e serviços integrados (PSS) ao time de projeto. Luiza convidou Romano Gente (treinamento) para a reunião com a consultoria e, ao final da apresentação, eles marcaram algumas atividades de treinamento para poder alinhar os conhecimentos de todos os membros do time.
Após os treinamentos, Luiza Daliga sentiu-se mais motivada com a mudança e segura para tomar decisões no projeto. Rolando Grana (controladoria), que duvidou da estrutura de custos e receitas do modelo de negócio no primeiro momento, entendeu como o PSS poderia beneficiar a Ultras no médio prazo.
Para que ninguém fique constrangido em falar de problemas diante de todos, Luiza Daliga avisou que a Cris Pipou (gestão de pessoas) estaria à disposição para ouvir quaisquer problemas dos membros do time.
— É só marcar e ir falar com ela — incentiva Luiza.
Comentários:
- Cris Pipou (gestão de pessoas) faz o papel de agile coach ajudando as pessoas do time (segundo significado deste termo, de acordo com o glossário)
Duração: apesar da apresentação sequencial, esta atividade começa na reunião inicial e se estende por uma semana devido ao treinamento oferecido pela consultoria e Romano Gente, sobrepondo a próxima atividade – Linha do tempo
Atores:
- Time do projeto de servitização
- Especialista designado para apoiar o time de servitização com dedicação parcial: Cris Pipou (gestão de pessoas)
- Consultor externo convidado para dar o treinamento sobre servitização
- Convidado interno da empresa para oferecer treinamento sobre servitização e PSS: Romano Gente (treinamento)
Práticas: