Um requisito não funcional corresponde a um conjunto de restrições impostas ao sistema que será desenvolvido, estabelecendo, por exemplo, quão atrativo, útil, rápido ou confiável o sistema deve ser (Fernandes & Machado, 2016).
Exemplos:
Restrições temporais, limitações no processo de desenvolvimento ou adoção de padrões específicos.
Em alguns projetos de desenvolvimento de software é comum existir um requisito como: “o produto deve ser desenvolvido em C++”. Este exemplo representa uma restrição tecnológica que precisa ser seguida durante todo o desenvolvimento do produto.
É importante que a relevância de requisitos desse tipo seja discutida e acordada entre os clientes e a equipe de desenvolvimento, evitando decisões prematuras e precipitadas em relação ao projeto e implementação.
Convém esclarecer que o termo “não-funcional”, quando aplicado a um requisito, não significa que o requisito seja incapaz de desempenhar determinada função. Para evitar essa interpretação equivocada, alguns autores sugerem, como alternativa, o uso das expressões “requisito de qualidade” ou “atributo de qualidade”. |
Um requisito não funcional não altera a essência das funcionalidades do sistema.
Por exemplo, nos esportes, a cor da bola não afeta a sua funcionalidade básica, entretanto, provavelmente não é uma boa escolha utilizar uma bola branca em um campo coberto de neve. Geralmente, os requisitos funcionais permanecem os mesmos, independentemente dos requisitos não funcionais.
Fernandes, J. M., & Machado, R. J. (2016). Requirements in engineering projects. Springer International Publishing.
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