Foi um padrão de qualidade dos anos 1990 da indústria automotiva para normalizar a relação entre três grandes montadoras americanas (General Motors, Ford e Chrysler) e seus fornecedores.
Este padrão (norma) tomava como referência a ISO 9001, versão de 1994 (antes da incorporação do conceito de processo, que foi incorporada na ISO 9001:2000). Tinha um documento principal, que era uma cópia da ISO 9001, mas com diversos trechos adicionados em itálico, para indicar quais eram os requisitos adicionais da QS-9000. Ela indicava ainda os seguintes manuais adicionais para complementar o documento principal:
- APQP – o Manual de Planejamento Avançado da Qualidade do Processo: considerado um modelo do processo de desenvolvimento de produtos a ser utilizado como referência pelos fornecedores.
- PPAP – o Manual de Processo de Aprovação de Peças de Produção: processo utilizado para aprovar componentes de produção, incluindo a submissão de amostras e documentação para validação.
- FMEA – o Manual de Análise do Modo e Efeito de Falha: método utilizado para identificar e avaliar potenciais falhas em um processo ou produto e seus efeitos, com o objetivo de preveni-las.
- MSA – o Manual de Análise dos Sistemas de Medição: método usado para avaliar a precisão e confiabilidade dos sistemas de medição utilizados para inspeção, controle e monitoramento de processos.
- CEP – o Manual de Fundamentos de Controle Estatístico de Processo: metodologia utilizada para monitorar e controlar um processo, ajudando a garantir que ele opere com eficiência e produza mais conformidade com as especificações.
A Força Tarefa Automotiva Internacional (IATF, do inglês International Automotive Task Force) substituiu a QS-9000 pela ISO/TS 16949 em 1999, com o objetivo de promover aprimoramentos na cadeia de suprimentos e no processo de certificação. Mais recentemente, a ISO/TS 16949:2009 foi atualizada para a Norma IATF 16949:2016.
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