Este termo foi cunhado por Salerno & Gomes (2018) como uma tradução do termo “major innovation” (inovação “major”) proposto por O’Connor, G. C. (2008). Anteriormente, eles traduziam como inovação substantiva.
Só que O’Connor, G. C. (2008) cunhou o termo major innovation para unir a inovação “realmente nova” e a radical para o objetivo da sua publicação (leia o verbete sobre inovação “major”).
No entanto, Salerno & Gomes (2018) indicaram que o termo inovação “mais radical” poderia ser equivalente à inovação “realmente nova” proposta por Garcia & Calantone (2002).
Apesar do termo “mais radical” parecer que é mais radical que uma radical, na verdade, o significado é mais radical que uma incremental, mas não chega a ser uma inovação radical. É como se houvesse um contínuo entre uma inovação incremental e uma radical. Por isso, consideramos este tipo de inovação equivalente à inovação “realmente nova” de Garcia & Calantone (2002).
Garcia, R., & Calantone, R. (2002). A critical look at technological innovation typology and innovativeness terminology: a literature review. Journal of Product Innovation Management, 19(2), 110–132. https://doi.org/10.1111/1540-5885.1920110
O’Connor, G. C. (2008). Major innovation as a dynamic capability: A systems approach. Journal of Product Innovation Management, 25(4), 313–330. https://doi.org/10.1111/j.1540-5885.2008.00304.x
Salerno, Mario Sergio & Gomes, Leonardo Augusto de Vasconcelos. Gestão da inovação (mais) radical. 1. ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2018. il.
« retornar para home do glossário