Glossário: Conhecimento tácito

« retornar para home do glossário

O conhecimento tácito é altamente pessoal. Ele é difícil de formalizar e, consequentemente, complicado de comunicar a outros. Esse tipo de conhecimento está profundamente enraizado na ação e no compromisso de um indivíduo com um contexto específico—como uma habilidade artesanal ou profissional, uma tecnologia particular, um mercado de produtos, ou as atividades de um grupo de trabalho ou equipe. O conhecimento tácito é composto, em parte, por habilidades técnicas—o tipo de habilidades informais e difíceis de definir que são capturadas pelo termo “saber como.” Além disso, o conhecimento tácito possui uma importante dimensão cognitiva. Ele consiste em modelos mentais, crenças e perspectivas tão arraigados que os tomamos como garantidos, e, por essa razão, não conseguimos articulá-los facilmente. É justamente por isso que esses modelos implícitos moldam profundamente a forma como percebemos o mundo ao nosso redor (Nonaka, I. (2008).

Conhecimento tácito versus conhecimento explícito

“O conhecimento existe ao longo de um contínuo entre conhecimento tácito (saber como) e conhecimento explícito (saber o que).”  (Jashapara, 2005 apud Rowley, 2007)

“O conhecimento tácito refere-se ao conhecimento pessoal incorporado na experiência individual e que envolve fatores intangíveis, como crença pessoal, perspectiva e valores […] O conhecimento explícito refere-se ao conhecimento tácito que foi documentado […].” (Laudon & Laudon, 2004 apud Rowley, 2007) 

“O conhecimento tácito é o conhecimento incorporado na mente humana por meio de experiências e trabalhos […] O conhecimento explícito é o conhecimento codificado e digitalizado em livros, documentos, relatórios, white papers, planilhas, memorandos, cursos de treinamento, e similares.” (Awad  & Ghaziri, 2004 apud Rowley, 2007)

Conheça a definição de conhecimento.

Awad, E. M., & Ghaziri, H. M. (2004). Knowledge Management. Pearson Education International.

Jashapara, A. (2005). Knowledge Management: An Integrated Approach. FT Prentice Hall.

Laudon, K. C., & Laudon, J. P. (2004). Management information systems: Managing the digital firm. Pearson Education.

Nonaka, I. (2008). The knowledge-creating company. Harvard Business Review Classics. Harvard Business Review Press. ISBN 978-1-63369137-7

Rowley, J. (2007). The wisdom hierarchy: Representations of the DIKW hierarchy. Journal of Information Science, 33(2), 163–180. https://doi.org/10.1177/0165551506070706

« retornar para home do glossário
#printfriendly a { color: blue !important; text-decoration: underline !important; } #printfriendly i, #printfriendly em { color: purple !important; } @media print { .break-page-before { page-break-before: always !important; } h1 { page-break-before: always !important; font-size: 32px !important; } div.no-page-break-before h1, div.no-break-page-before h1 { page-break-before: avoid !important; } }