Prototipagem e testes

Cena: A partir do Canvas do modelo de negócio revisado, o time de servitização iniciou a discussão sobre como prototipar e testar o novo modelo.  

— Esse é o momento de testarmos o modelo de negócio para avaliar a adesão dos stakeholders à oferta PSS. Como nós já testamos a solução, sabemos que eles enxergam valor. Agora precisamos descobrir se estão dispostos a pagar por isso e quanto. — explicou Luiza Daliga (coordenadora do projeto).

— A ideia é criar um MVP simplificado do modelo de negócio, que seja lançado com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento. A partir dele, vamos testar a resposta do mercado e aprimorar o MVP com base nos feedbacks recebidos. — complementou Ed Marcatex (mercado) — Vamos utilizar os stakeholders envolvidos na proposição de valor que são impactados pelos detalhes do modelo, como os médicos, técnicos e as clínicas.

— Qual a diferença deste teste para o teste da proposição de valor? — perguntou Vando Tudor (vendas).

— Nesse teste, a ideia é validar a consistência entre os componentes do modelo de negócio que definimos no Canvas, mais do que a proposição de valor em si — respondeu Luiza Daliga (coordenadora do projeto).

Durante a reunião, o time de servitização utilizou uma lista dos tipos de MVP para escolher como o modelo seria testado:

• Concierge (recepcionista): usa pessoas para simular a oferta
• Lista de e-mails: verifica como o público reage
• Landing page: usa ação fictícia e lista de espera para avaliar a adesão
• A/BPM teste: crie duas versões e veja a de maior aceitação
• Campanha de anúncios: mede os cliques ou pedidos
• Financiamento coletivo (crowd sourcing)
• Vídeos
• Mockups (maquetes)

Após certa discussão, o time concordou em utilizar a landing page com ação fictícia e lista de espera para analisar a adesão dos stakeholders ao modelo. Eles decidiram utilizar duas frentes durante os testes: de um lado, realizariam workshops agendados com os stakeholders já envolvidos nos testes anteriores; do outro lado, fariam divulgação em massa do site para analisar a resposta da comunidade médica geral por meio de cliques no site e inscrições na lista de espera.

— Digi Taliza (informática), consegue nos ajudar com a criação de uma página fictícia que explique o novo modelo de negócio no site da Ultras? — perguntou Luiza Daliga.

— Claro! Eu já havia comentado isso anteriormente, quando discutimos as fontes de receitas, vou envolver a consultoria de marketing que gerencia nosso site para auxiliar nesse desenvolvimento. Conseguimos um MVP em dois dias para iniciar os testes — respondeu Digi Taliza (informática).

Luiza Daliga (coordenadora do projeto) agendou sessões para a próxima semana com os stakeholders envolvidos no processo, que já haviam interagido com o time durante as entrevistas e observações, para avaliarem os protótipos. No mesmo dia seriam iniciadas as divulgações na página para os testes com o público geral.

Duração: 1 hora – Linha do tempo

Atores:

• Time do projeto de servitização
• Consultoria de marketing

Práticas:

• Mínimo Produto Viável (MVP)